O tempo expirou

Acabo de perder - adivinhem - o poema que escrevi e não salvei!

Acabo de perder 24 versos. Sim, eram redondilhas com rimas ricas e perfeitas. Ah! bem que me vieram inspiradíssimas, dessas que o poeta jura que viriam para ser obra inesquecível. Claro... falavam de amor.

O título? Esse foi a última etapa: "Fresta do dia".

Nas 3 estrofes, com 8 versos cada, eu me lembro de uma súplica: "Cuida de mim com ternura / que eu me larguei por aí..."

E, 21 versos depois, vinha o último: "juraste cuidar de mim..."

Olha só... acabo de perder o poema todinho, porque eu o escrevi aqui e o tempo expirou. Não o havia salvo.

Tem nada não. O poema se foi, mas o sentimento nem que eu queira há de se perder.

E disso eu tenho certeza!

São Paulo, 26 de novembro de 2008 - 18h9min