Julgamento antecipado...

Por fora, marcas deixadas pelo tempo.

Por dentro, ainda uma menina.

Na pele, algumas rugas.

Nos cabelos, a neve que insisti em cair.

Por dentro, alma pura, escolhida por ele pra sonhar e proteger o próximo.

Trago desejos ocultos, lembranças tecidas com manto da saudade.

Tristeza tenho muitas, mas elas não me derrotam, apenas me oprimem, pois a alegria depende de nós mesmos. Talvez a alegria não diga respeito a finais felizes, talvez tenha a ver com a história escrita entre linhas. O propósito da vida não se baseia na diferença entre ordinário e extraordinário, pois entre eles existe apenas um pequeno extra.

Concluo: vocês sabem até meu nome, não minha história. Já até ouviu de coisas que eu fiz, mas não sobre pelo que passei.

Pedras só se devem ser lançadas por quem não tem vidraças de vidros, pois a lei do retorno é implacável, cedo ou tarde ela cobra a fatura.

A vida é ótima, porem estranha, nada dura para sempre e as pessoas mudam, mas esse é um ciclo normal.

Então não se apresse em julgar, você vê apenas o que eu decido te mostrar...

Só eu posso julgar a mim mesma, pois

Está é a minha vida... não a sua.

Na minha vida teve batalhas, algumas vitórias, mas também muitas demoras.

Essa que você julga, pensa conhecer, não conhece... Pois essa mulher aqui, esconde a menina que vive por dentro, que alegra a mulher de fora.

Shirley Alab
Enviado por Shirley Alab em 12/03/2017
Reeditado em 25/04/2017
Código do texto: T5939010
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