CRÍTICA

Em vagas palavras, a crítica se revela,

Espelho distorcido da alma que dela zela.

Quem mais aponta, muitas vezes é o ego,

No próprio desvio, é um jogo de cegos.

Trazem consigo um saco pesado,

Repleto de faltas, num fardo amarrado.

A visão embaçada, alma inclinada,

Critica ao caminho, mas vive na estrada.

Crescemos na crítica sincera, verdadeira,

Espelho que lapida, lapso que clareia.

Mas o vazio ressoa na crítica sem razão,

Reflexo de quem se perde na própria confusão.

No teatro da vida, a Crítica é ator,

Desvendando a cena, revelando o ardor.

Ao olhar para fora, mira-se para dentro,

A crítica construtiva, um nobre momento.

Assim, no palco do tempo, a crítica dança,

Um balé de verdades que a alma alcança.

Que cada palavra, como pétala caída,

Seja crítica que floresce, na essência da vida.

Tião Neiva

TIÃO NEIVA
Enviado por TIÃO NEIVA em 26/12/2023
Código do texto: T7962209
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