VENCENDO O MEDO DA MORTE – Parte UM

VENCENDO O MEDO DA MORTE – Parte UM

Para início de conversa, precisamos fazer todas as perguntas possíveis antes de prosseguir. Se resolvermos o problema da morte, viveremos. Caso seja o contrário, continuaremos morrendo, e perdendo a grande alegria que a vida nos proporciona. Sugerimos algumas dessas perguntas que incomodam quem quer viver: Você tem medo da morte? É capaz de dizer por que sim ou por que não? Você se lembra de alguma verdade que a bíblia fala sobre a morte? Você se acha preparado para morte? Seria capaz de justificar por que sim ou por que não? Já pensou sobre a sua missão na terra - nascer, crescer, procriar, morrer? O que dizer sobre ter nascido? O que dizer sobre seu crescimento. O que dizer sobre procriar? O que dizer sobre morrer? A última pergunta, procure responder conscientemente: Em cada dia da sua existência, você está morrendo ou está vivendo? Os assuntos centrais dos quais trata a escatologia (aquilo que é por último) são: morte e ressurreição - o tempo entre morte e ressurreição - a segunda vinda de Cristo - o Juízo final, o destino eterno e o reino de Deus. Toda a base está no Novo Testamento. Muitos se tem mantido indiferentes a este assunto. Mesmo entre os cristãos estão os que, também, se mantem indiferentes e, aqueles que trabalham seus dias vivendo pela fé que os conduz à vida eterna, e por isso, vivendo em paz consigo mesmo, sem temer a morte. Dois grupos, aquele que declara já conhecer a verdade sobre a vida e morte e, aquele que prefere se esquivar, afirmando que: “todos vão morrer” e ninguém pode explicar a morte (por lhes faltar conhecimento). Pelo menos duas coisas são necessárias para esse entendimento: A primeira coisa, entender o que ensina o Novo Testamento; A segunda, é aceitar o seu ensino e se conduzir por meio dele tanto no pensamento (fé) como na sua conduta (modus vivendi). No início da criação, na primeira experiência humana, um caso de morte – Caim mata Abel. Num suscinto no Antigo Testamento, me parece sugerir a realidade da morte. Tal como consta do relato do salmista nesse entendimento: “Não temerei mal algum... habitarei na casa do Senhor por longos dias” (Sl. 23) – ou de Jó – “Pois eu sei que o meu redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida esta minha pele, então fora da minha carne verei meu Deus; vê-lo-ei ao meu lado, e os meus olhos contemplarão, e não mais como adversário” (19.25-27) – ou em esperança expressa em Daniel – “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para a vergonha e desprezo eterno” (12.2). Pela incerteza do que virá depois de vencida a peregrinação sobre a terra, a morte para muitos era, como ainda é, o inimigo mais terrível de todos. A morte produz tristeza, pranto, sentimento de perda. O choro e o sentimento de perda, esteve presente na morte de Lázaro (João 11.19-55), no mesmo sentido acontecido na filha de Jairo (Marcos 5.38). Talvez, na religião, a insuficiência de uma teologia, para lhes explicar sobre a vida e sobre a morte e lhes tirar esse temor. Uma definição de morte: cessação de qualquer atividade de vida. O homem é composto de: corpo, alma e espírito. Tiago escreveu: “O corpo sem espírito está morto” (2.26) Pedro a descreveu como “afastamento”, isto é, o corpo já cumpriu a sua finalidade. (II Pe 1.14-15). Quando Jesus enfrentou a morte na cruz, disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46). Na história do rico insensato (Lc.12.16-20), diz o rico: “Alma tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, regala-te.” Mas Deus disse: “Insensato, esta noite pedirão a tua alma”. A insensatez de não compreender a vida, não dava ao rico refletir sobre a morte – cessando a vida Quando, os “muitos bens” não lhe seriam mais úteis. A morte traz a cessação da atividade corporal. Com a morte, o corpo volta de onde veio (pó da terra) por ter já cumpriu a sua finalidade, sendo posto de lado. Conceito de Jesus sobre a morte: 1) Na ocasião em que ressuscitou a filha de Jairo, declarou a respeito dela: “Ela não está morta, mas dorme”. Riram-se dele. (Mc5.39); 2) A mesma idéia ao falar de Lázaro, irmão de Maria e Marta. Disse: “Lázaro... dorme, mas vou despertá-lo do sono”. Já haviam passados três dias... (João 11.11). Qual o aprendizado? Na ressurreição de Jesus está a nossa certeza de que de igual modo como ele ressuscitou, nós também ressuscitaremos. Não há por que temer a morte. Quanto ao corpo que receberemos, lembre-se que a pós a ressurreição de Jesus, Tomé teve chance de reconhecer que era Jesus, quando ainda trazia as marcas dos cravos em suas mãos e pés. Ainda, no monte da transfiguração, Jesus deu mostras de como será nosso corpo já transformado. A forma pouco comentada do tema aqui exposto é propositada: Caso o assunto lhe desperte interesse, leia os textos, e nos acompanhe nos próximos capítulos, remeta-nos suas perguntas. Viva sempre muito feliz, exercite a sua fé e creia no que diz a Bíblia. Aguarde a parte dois. 18\03\2021