Diário da ansiedade

A dias que o cansaço submete ao corpo

e ao mesmo tempo a mente se impulsiona

em um ritmo desenfreado com tantos pensamentos.

As vezes, nossos pequenos passos

parecem não surtir efeito,

vemos nossos sonhos distantes.

Que quase somem e desaparecem,

Não é que somos abatidos pela fraqueza,

ou nos falta força para conquistar.

São tempos em que os planos foram adiados,

incertezas corroem as convicções que tínhamos

sobre o que será do amanha.

Talvez esse não seja

o poema tradicional

de auto ajuda.

Porem é o diário da ansiedade

no qual as frustações são colocadas

refletidas e pensadas.

Mas ao acabar, enxugamos as lagrimas

limpamos a poeira dos calçados

e respiramos fundo.

E mesmo sem conhecer o fim da estrada,

nos ergueremos novamente e viveremos,

mais um dia, mais um passo de cada vez.

G MELO
Enviado por G MELO em 05/03/2021
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