O meu diário 96, 97 e 98

Rio Verde, 03 de julho de 1996 – Quarta-feira

Deixei a cama às 07:30 antes do relógio despertar. Fui no banheiro e fiz minha primeira ablução. O frio passara totalmente. De carro fui na panificadora de praxe, tomei um copo de chocolate e paguei 0,40 centavos de real. Comecei a preparar um pequeno texto sobre a morte do empresário Paulo César de Farias, falta revisar e datilografar. Quem escreve precisa amadurecer os pensamentos por meio da leitura. No jornalismo os editores são os mais experientes, com uma visão melhor. No jornalismo assim como na literatura é preciso buscar o óbvio, a lógica, ou seja, o amadurecimento que só vem com o tempo e experiência de vida; não há outro caminho. Às 18:30 o colega Irami me passou o convite do delegado Carlos Fernandes e sua equipe da delegacia de Homicídios de Goiânia para uma festinha com churrasco de carneiro na casa de um colega onde estão hospedados. Além do delegado Carlos Fernandes estavam presentes os delegados Jaime Pio, Regional e o Escaramal da Homicídios, e o escrivão Adilsom que trabalhou em Rio Verde, e ainda policiais de Rio Verde e região, e não policiais que foram convidados. Os advogados Henrique e Marlom também estavam presentes. O pessoal da delegacia de Homicídios me agradeceu pela carta de elogio publicada no jornal O Popular. Comi carne carneiro e tomei cerveja até ficar meio tonto. Por volta da 01:00 voltei para a república.

(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 27/04/2024
Reeditado em 27/04/2024
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