As lembranças
Tem coisa que que nos faz bem
E o relembrar e algo que não faz mal
Lembro-me que na entrada da vila
Passando o cearense tinha a ponte do feijoal.
Passava nas casas das gêmeas e um pessoal desconhecido
Passava a entrada do alto e baixo, era uma carreira
Tinha uma fazenda e logo depois vinha a ponte do castanheira.
A direita Tinha a casa do João clareano
E logo depois a esquerda a casa do nequinha
A alguns metros vinha a pequena escolinha.
Tinha o campo e o xandy do outro lado
Aí pra chegar nas outras casas andava um outro bocado.
Tinha a casa da preta e da Zita mãe do Rodrigo na subida da ladeira,
Logo depois Tinha a casa do Pedrão que bêbado era só brincadeira.
A baixo da ladeira era a família da Juliana e do curete bem no entre meio
Mais um pouco a éster e o Aníbal
Depois dali era a casa do jabota, tio carú e outro pessoal.
Vinha a seguir depois do areal
A entrada do balneário a direita a família Neves
Depois o tio Caju que atrás era o campo, que era a diversão que tínhamos afinal.
No meio da comunidade a igrejinha de São Benedito
Atrás seu Arlindo e na frente a escola municipal.
Tinha seu Antônio Costa e dona doca mãe do bastião, darico e toniquinho.
Ali perto da escola Seu avaro, tia Dicó e seu diguinho.
Lá adiante Dona Rosa Costa mulher do seu Manoel enfermeiro
O que bebeu é se feriu sangrando até a morte, no bar do Darico que ficava no seu terreiro.
Tinha seu Laurinho o senhor engraçado pai de 13 filhos e uns 100 netos até onde dava de contar
Tinha seu Luiz Costa que todos os filhos eram professores, todos de lá.
Essa são minhas belas lembranças de meu querido Lugar.