Mancha na Calçada

Estou sujo de palavras

De palavras sujo estou

Na cabeça a esperança

De euforia quase morta

Calor ardente nas costas

Nas mãos tem sonoridades

Paralelismos, cores e graças

Gestos miméticos e sabor

A poesia pede a sua licença

Para que a poética possa passar

Psique que não para

Corpo que tanto sua

Quero que se desfaça

Profano, dissipa as horas

Ardor, insana as palavras

Intrépido, caotiza a alma

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Autor: Felix

Instagram: 1fe.lix

Literatorta
Enviado por Literatorta em 23/04/2020
Código do texto: T6926313
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