Navio Tumbeiro

Eu tava no Navio

Quando Rugendas me pintô

Navio Tumbêro, Navio cheio de dô

Aquele Navio Negrêro

Quêle ansim isvcrivinhô

Eu sô o tambozêro do vento

Que o tempo num apagô.

Diáspora africana

Navio Tumbêro, saga no mar

Na terra café e cana,

Suore pro terra, sangue a jorrá

E o vento sabe de tudo

Ele num é mudo

No eco do meu tambôre, vô me libertá.

(Canto escravo)

Mestre Tinga das Gerais
Enviado por Mestre Tinga das Gerais em 27/08/2018
Reeditado em 29/02/2024
Código do texto: T6431393
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