Coisas da vida

A vida nos vale

O tanto a façamos que valha

È um choro, um sorriso, um canto

Liberdade, prisão, uma navalha

Nem tudo é razão

E nem tudo é querer

Mas quando vem a paixão

O que se há de faze-er-ê

Mas é preciso entender

O tempo do amor e o da separação

Para não sofrer

E é preciso lutar

A todo momento contra a solidão

Para não morrer de amor

Há sempre em nós guardado

Um ser prisioneiro e outro soldado

Uma parte que cala, implode, aceita

Outra parte que fala, explode e diz não

Não, não, não hum hum

É sempre mais funda a ferida

Que fura, que rasga, é um corte

As armadilhas da vida

É que nos fazem mais fortes

Mas é preciso entender

O tempo do amor e o da separação

Para não sofrer

E é preciso lutar

A todo momento contra a solidão

Para não morrer de amor

Rogemar Santos
Enviado por Rogemar Santos em 29/06/2017
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