SABOR DE AMOR

Quem não faz samba anda
Totalmente triste
E a tristeza alcança quem
Ela quiser
Está na criança, no adulto e
Na velhice
No sentimento escondido da
Mulher
Não tem tempo e hora de
Agir
Não sossega se você dormir
Enquanto não desaguar
A lágrima que te fez chorar
É santo, o leito da nossa união
Eu canto, meu pranto e a minha
Razão
Não temo essa dor do sofrer
Em teus braços que eu quero
Viver
E te beijar até ao amanhecer
Quando sereno vai caindo no
Asfalto
Escuto vozes do cavaco e
Violões
Desceu do morro a nobreza
Contagia
A alegria que encantou alguns
Barões
E a madame podendo sorrir
E os meninos que brincam ali
Encontram alguns foliões
Saudando o dia surgir
Eu sambo até o outro dia raiar
Eu conto as horas para te reencontrar
É nesse sabor de amor
Me perco no teu corredor,
Banhando no teu olhar seu vou
Casamento da lua com as águas
Do mar, descobri você
O brilho do sol teu corpo iluminar
Eu amo você!
Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 09/04/2017
Reeditado em 24/09/2019
Código do texto: T5966434
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