Desespero
Estamos sempre pensando muito
E quase sempre, fazendo nada
O mundo gira, o tempo passa,
Enquanto agente brinca de contos de fadas.
Nós entregamos os nossos dias
Em sacrifício e oblação
E recebemos por nosso sangue
Um punhado de confusão.
Em que esperar! ?
Não consigo mais sonhar.
Eu preciso acreditar
Mas, não posso confiar.
Me venderam esperanças vazias
Que troquei por panos de chão.
Eram apenas trapos velhos,
Era mera religião!