Poesia
O meu amor que é sustenido no mais agudo do seu gemido,
A minha nota que nada compra só me custa tua voz bramido,
Breve parte partitura me atura na altura da parede construído,
Meu futuro imaturo inseguro esse porto que é seguro eu te juro.
Me suporta e com pressa versa a porta vem a torta da paixão nosso jantar,
Vou te amar no deitar e o beijar que me namora tesão demora para terminar,
A noite é boa minha patroa meu sono avoa, você que manda nosso ninar,
Café com leite e o meu bom dia, que alegria minha poesia vai começar.
Não se discute calço o que chute para o chorou-te de lá chutar,
Porque a saudade que fica presente o seu ausente o trabalhar,
E a espera minha donzela não me é cautela pro machucar,
Mas a ferida é curada lá da estrada sua chegada pro recitar.
Comigo e pressa e vice versa sem a conversa com tudo amor desnudo é flor (Bis)
O meu amor é uma colheita que nos deleita do aproximar,
De um passeio além do esteio dessa porteira que é meu reinar,
Eu sou seu súdito minha rainha deixa a cigarra de lá cantar,
Vamos sorrir do tedio partir para ver o mar e onda pular.
Pode sorrir não me iludi porque sofri nesse enxergar,
Tao verdadeiro qualquer tomada liga amada preou funcionar,
Vou assisti sua notícia de camarote futuro eu seu Dom Quixote,
E a poltrona me proporciona o descansar de um torturar pinotear.
Comigo e pressa e vice versa sem a conversa com tudo amor desnudo é flor (Bis)
Abelha e o mel você meu céu amargo fel de ansiar,
O transformar em ancião linda união de algema coração,
Nada nacional no espacial meu especial contorno labial,
Estrela não mais distante saiu da estante hoje é real.
Aconteceu se sucedeu hoje não é mais seu é tudo nosso,
A boêmia com simpatia agradeço a tia madrinha eu posso,
Casar com ela tipo novela no horário nobre e roer o osso,
Da pura inveja que não almeja o assar do almoço.
Comigo e pressa e vice versa sem a conversa com tudo amor desnudo é flor (Bis)