Vinde a mim, Jesus

Clamava eu sozinho por Deus
Sem ninguém, eu estava só
Mais de cem eram os erros meus
Via tudo ficar pior.

Não havia voz nas alturas
Não vinha um anjo ao meu socorro
Carente estava por ternura
Forte gritava e quase morro.

Vinde a mim, meu Senhor Jesus
Despeja toda sua graça
Afinal eu nunca me opus
Ao frescor do vento que passa.

Entoarei mais belos cânticos
Louvor ao seu sagrado nome
Que atravessa todo o Atlântico
Do alcance da vista some.

E vai no ar se espalhar
Chegar bem perto do ouvido
Para o seu servo encontrar
E ser, enfim, abduzido.

Não há mais lamento ou gemido
Não há mais nenhum brado ou grito
Não vejo nada parecido
Somente agora felicito!

Ouvido meu agora escuta
Das nuvens a Tua palavra
Que pára tempestade bruta
Sob a qual eu tanto errava.

Marcelo Garbine (Mingau Ácido) – @mingauacido – mingauacido.com.br

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