VENENO

Veneno

José Henrique / Alexandre leal

Lento destilar de sua crueldade,

foi o que eu tive em troca

aguento até esta sua nova droga, o seu cínico teatro

Cênico seus gestos ensaiados

seus passos marcados,

sei, nem tudo é natural, nem tudo é espontâneo

Invento quase tudo é tão instantâneo

quanto a sua bondade

quanto a sua bondade artificial, pensando esquecer este seu mal

Mas fui por sua astúcia traído,

lamento seu quarto ter conhecido,

ter do seu veneno provado

sobre tudo por este ter sido

por seu beijo introduzido

José Henrique e JOSÉ HENRIQUE/ALEXANDRE LEAL
Enviado por José Henrique em 05/02/2013
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