PORTEIRA FECHADA

LETRA E MUSICA DE T.D. DO CARMO.

SERTANEJA RAIZ

MORO HOJE NA CIDADE, SOU UM VELHO NA VERDADE.

FUI BUSCAR FELICIDADE NO TEMPO QUE JÁ PASSOU

RELEMBRANDO A MOCIDADE, DA CASINHA PEQUENINA.

LÁ DO ALTO DA COLINA, ESPERAVA O AMANHECER.

NOS PRIMEIROS CLARÕES DO DIA, CANTAVA A COTOVIA.

SOAVA O BERRANTE NA SERRA, POEIRA SUBIA DA TERRA.

E EU FICAVA ESCUTANDO AQUELE BERRANTE TOCANDO

UMA DOCE MELODIA!

SE HOJE EU CHORO É DE SAUDADES, AQUI NA GRANDE CIDADE.

NÃO TENHO MINHA PALHOÇA, NEM O CHEIRO DA MINHA ROÇA.

ONDE EU TINHA OS PÉS DESCALÇOS, MAS TINHA BOM GADO NO PASTO.

COLHEITA, CAFÉ E PAZ!

REFRÃO: PASSOU O ULTIMO BOI PASSOU

PORTEIRA FICOU FECHADA

E A FELICIDADE, NUNCA MAIS VOLTOU.

PASSOU O ULTIMO BOI PASSOU

PORTEIRA FICOU FECHADA

E A FELICIDADE, NUNCA MAIS VOLTOU.