O que se pensa

Em meio a moinhos de vento

Que pareciam dragões

Um sentimento estranho

Veio ser despertado.

Como se em meio a tudo

Nada fosse a razão

Eu não pude suportar

E montado a cavalo corri desesperado.

Seguindo a luz que me passava

Uma clara segurança.

Eu entrei numa mata fechada

Tentando nela encontrar...

Uma cidade perdida

Talvez alguma esperança

Que minha lança afiada

Ninguém venha furar.

Com os abalos causados em firmes, fortes colunas.

Pela besteira de ver sem entender, nem sorrir.

Monstros que vem do deserto talvez sejam só dunas.