Da luz das estrelas

Parte 1 O príncipe

No meio da grande floresta de CKlanyvadari, um palácio élfico se escondia entre árvores e montanhas, onde um véu de águas cristalinas caia ali perto de uma ponte de pedras que se estendia até um portão de cristal. O rei Élfico Zofer conversava com alguém no grande salão próximo ao seu trono.

— uma profecia há de se cumprir meu rei. — disse o mago elfo. ( eles são pequenos elfos, de pele escura, cabelos prateados e suas orelhas pontudas são maiores que as de outros elfos e são muito sábios. Vivem nas floresta de Dungann no noroeste, onde habitam muitos de sua raça).

— Que profecia é essa que está falando Orin?

— perguntou Zofer levantando a sombrancelha.

— Aqui neste reino, me foi informado pelos grandes que nasceria um príncipe com dons incríveis e que muitos lá fora estariam de olho nessa poderosa criança élfica. Ele será a salvação, mas também a destruição.

— Dom? Isso é algum tipo de brincadeira? Nossa raça, cada um tem sua especialidade.

— Sim vossa majestade tem dons incríveis, mas seu filho virá para acabar com a escuridão que está por vir em Anorie. Eu espero. — disse Orin olhando para o vazio muito preocupado.

— Não estou compreendendo. — Zofer olhou sério para Orin. - E como sabe que é um menino? Como se ainda não nasceu?

—Meu senhor, tem que tomar muito cuidado com o príncipe. Ele será diferente, mais do que qualquer um nesta terra . É por isso que vim alertar você meu amigo. Os olhos do mundo estarão sob ele. - explicou o mago elfo.

Antes que o rei pudesse dizer alguma palavra, uma bela elfa de cabelos dourados interrompeu:

- Majestade, chegou o momento.

— Ullah está bem? — preocupou o rei.

— sim está tudo bem. - confirmou ela. — vamos, é preciso que esteja ao lado dela.

Zofer olhou para Orin confuso.

— Tudo bem meu senhor você deve ir. Ullah precisa de você. Eu estarei aqui.

Zofer saiu o mais rápido que pôde atravessando os salões, até chegar a um quarto bem iluminado pela luz do sol. Ullah estava na cama e parecia tranquila, com um leve sorriso no rosto ao ver seu esposo.

As elfas que estavam com ela pediram licença e saíram deixando- os as sós.

— Oi. — disse ele com um largo sorriso no rosto. Ele notou que haviam muitos panos ali que não dava para ver nada. Apenas notou um pequeno volume nós braços de Ullah que logo revelou o que escondia. Um bebê elfo tão pequeno e frágil.

— Zofer se transbordou de alegria ao ver o filho. Ele logo o quis pegar em seus braços. Para um elfo, a vida valia o mais puro ouro e era a maior felicidade que existia para eles.

— Estou feliz, mas dar a luz me consumiu muito da energia espiritual. — disse Ullah esmaecendo o sorriso.

- Você deve descansar. — Zofer abaixou para dar um beijo em Ullah. — não precisamos nos preocupar mais, um herdeiro é suficiente para este reino. Ele será um grande rei um dia. Cuidarei de você até estar com a energia recuperada.

— obrigada por se preocupar. Eu vou ficar bem.

Ullah olhou para Zofer e depois deitou- se. Ela estava fraca , pois para um elfo era muito difícil ter filhos. Eles perdiam muita energia e seus corpos por terem seus metabolismo lento, acabavam por sofrer muito mais do que os humanos.

Você precisa escolher um nome para ele.

—disse ela fitando o belo elfo ainda em pé ao seu lado.

— Sim. — disse Zofer sorrindo e olhando para o filho em seus braços. Ele parecia pensativo, mas virou-se para Ullah e colocou o pequeno elfo ao seu lado. Ela despertou ao sentir a pequena vida e

Abriu os olhos. Tinha os mesmos olhos azuis que seu pai , e o cabelo loiro quase branco.

Ainda que estivesse muito fraca, Ullah conseguiu aninha-lo mais próximo de seu corpo.

Zofer sentou-se a beira da cama e acarinhou o rosto da esposa. Ele estava incomodado com alguma coisa que ela percebeu imediatamente e ficou preocupada.

— O que houve? Aconteceu algo em nosso reino que o faz ficar assim distante em pensamento?

— perguntou Ullah.

— Não é nada sobre nosso reino. - respondeu ele afagando a cabeça dela. — É sobre o que estar por vir. Orin o elfo mago me alertou e contou-me algo sobre uma profecia. Eu não entendi muito o que ele quis dizer com isso mas se trata de nosso pequenino aqui. Ele ainda está aqui esperando. Preciso falar com ele. — Zofer se levantou apressado mas antes que pudesse sair, Ullah segurou seu pulso.

— Traga-o aqui. - pediu ela. Quero saber mais.

— Você não parece estar bem para conversar minha querida rainha.

— Estou bem, apenas direi poucas palavras. Só quero saber o que ele tem a dizer a respeito de nosso filho.

— Vou ver onde ele está. Descanse um pouco até que eu volte. Você não precisa gastar sua energia assim, ficará fraca demais. — Zofer a fitou com um olhar triste, segurando as mãos finas e delicadas. Ele temia que pudesse acontecer algo ruim com ela. — Ao menos suas mãos estão quentes. — disse aliviado.

O rei apressou o passo para o grande salão onde havia deixado Orin esperando, temendo que ele já não estivesse mais ali. Mas para sua alegria, o elfo mago permaneceu no mesmo lugar.

—Que bom vê-lo aqui achei que tivesse ido embora. - sorriu ele.

— Eu não posso ir sem ver o príncipe. —

respondeu Orin ansioso. Muitos anos esperei por esse dia.

— Por esse dia? Você viu toda a vida dele? A minha vida?

— Não exatamente toda a vida, mas o futuro eu vi algumas pequenas coisas. Não posso falar o que é senão posso ser punido.

— Punido? Por quem? — quis saber Levonhard.

— Talvez a mãe natureza, nossa árvore da vida tenha que guardar algumas coisas que não podemos saber. Ela me deu o dom de prever o futuro, no entanto, não poderei contar pra todo mundo quem vai viver ou morrer. Se haverá paz ou guerra. Eu posso ajudar, assim como estou fazendo com você. Contei sobre a luz das estrelas, que veio encarnado como seu filho para mudar nosso mundo.

— Luz das estrelas? Mas do que é que você está falando Orin? — Zofer ficou mais confuso do que estava.

— Luz das estrelas é um espírito élfico que veio a milhares de anos para ajudar nosso planeta Lotzar a ficar em paz, assim como outros também vieram. Eu o conheci em todas as eras. Ele sofreu muito evoluindo de um animal para elfo. Agora aqui, ele é grandioso e todos tem respeito a ele. E o que eu posso lhe dizer é que Elmaeturer, ( Luz das estrelas) será um grande rei que toda Anorie, Lasklar, Tuinien, Liewander, Allayenn, serão seus amigos e servos.

— Eu estou sem palavras. — disse Zofer tentando digerir o que Ori disse enquanto andavam em passos lentos.

Eles andaram mais um pouco e chegaram ao quarto onde Ullah se encontrava com seu filho.

Zofer aproximou- se da cama e ao seu lado Ori

Sorridente para ela.

— Está bem querida Ullah? Sua aparência está ótima Logo sua energia voltará ao normal. Não faça muito esforço e tudo ficará bem.

— Olá querido Ori. Muito obrigado . Você esteve muito tempo sem aparecer por aqui em nosso reino. — disse Ullah sorrindo.

— sim, é verdade. Eu me ausentei um pouco pois estava com alguns problemas... Meus amigos elfos magos estavam vagando por outros continentes. Eles quase nunca saem de Anorie e eu quis saber o motivo de estarem em falta aqui. Nada com o que se preocupar.

— Há, eu estava esquecendo. — disse Orin apressado abrindo uma parte do seu longo sobretudo e tirando de dentro um pequeno filhote do tamanho de sua mão. Era branco como a neve e tinha olhos grandes e azuis e uma calda muito longa. Suas orelhas grandes e arredondadas tinham uma mancha preta que se movia frequentemente com as vibrações das vozes.

— Esta aqui é Arraia, um pequeno Kanoullo muito raro das terras mágicas de Quente. Lugar que quase ninguém consegue ver por ser muito escondido. É um paraíso que eu identifico ser muito parecido com suas terras. Pertence a raça de felideos de toda Anorie, mas esta espécie não se encontra em mais nenhum lugar senão em Quentor. Eu trouxe como presente este guardião para seu filho. — Ori estendeu sua mão para o rei que olhava de cima a pequena e minúscula criatura.

— Arraia? — ele pegou o animal, que logo se aninhou em suas mãos.

— Mas não se engane com seu pequeno tamanho. Esta ficará bem grande no passar de cem luas. É um tempo demorado, até parecido com o dos elfos. Ela crescerá ao lado de seu filho. — explicou Ori com um bom senso de humor.

— Eu agradeço pelo presente. Vamos lembrar sempre de você.

Obrigado meu amigo vocês estão sempre em meu coração... - ele parou por um segundo e voltou os olhos para a pequena criança élfica ao lado de Ullah. — Mas antes gostaria de poder carrega-lo.

— pediu ele.

— Sim, claro. - assentiu Zofer com um largo sorriso.

Ori pegou o príncipe e embalou em seus braços curtos o observando.

— Sim, meu amiguinho você será um grandioso rei. Sem dúvidas alguma. Nós magos elfos estaremos com você sempre para guia-lo

— Ullah ficou feliz por aquelas palavras, pois sabia que o mago elfo era um poderoso ser que podia tanto abençoar quanto amaldiçoar alguém. Mas Ori tinha um bom coração e era amigo dos elfos da luz há milhares de anos.

- Eu ficarei perto de CKlanyvadari observando... — Ori parou por um segundo, sem saber como chamar o elfo, e o entregou para Zofer, que ainda segurando Arraia a colocou no colo de Ulla, que logo a segurou nas mãos acarinhando seu pelo macio.

— Há é claro, eu me esqueci, batizei- o como Levonhard. — disse ele rapidamente indo em direção a Ullah.

— Levonhard? É um nome bonito. — ela disse olhando para Zofer.

— Interessante, não se vê nome como este hoje em dia. Mas é um belo nome para alguém como ele.

Ullah querida, seja forte. Estarei sempre por perto se precisarem.

— Eu o agradeço. - ela sorriu enquanto o bruxo elfo segurava a suas mãos. Ele as beijou e se despediu.

Zofer colocou Levonhard de volta na cama ao lado de Ullah e acompanhou Ori até a saída do quarto.

Eles andaram de volta para o salão do trono do rei, onde ficava a saída mais próxima para fora do palácio. Logo a frente tinha um jardim florido com espécies de flores brilhantes e coloridas, e plantas que se penduravam nas paredes e pilastras de mármore. Uma grande bacia d'água passava por baixo de uma ponte de madeira, que levava para uma segunda porta de entrada fora do palácio.

Muitos pássaros passavam por alí, eram de vários tamanhos, pequenos, grandes e médios. Alguns tão minúsculos que um homem não conseguiria vê-los. Outros animais também eram vistos escondidos nas plantas, como os lemures peludos, que tinham olhos grandes, orelhas pontudas e uma calda longa que os ajudava a se equilibrar em galhos de árvores.

Zofer não se importava em ter esses animais em seus jardins, embora tivesse muitos deles por todo o seu palácio, ele só não gostava quando faziam bagunça e espalhavam frutas e flores pelo chão. Ainda assim o rei tinha elfos da limpeza, que estavam sempre a serviço, trabalhando para manter o palácio limpo.

—Bom meu amigo, não precisa ir comigo até o portão de entrada. Eu sigo daqui sozinho. — disse Ori fazendo uma reverência para Zofer.

— Não é preciso que se curve para mim. — disse ele com um largo sorriso.

— O senhor é o rei. Nós magos elfos temos esse respeito.

— Você é um amigo, não precisa dessas reverências.

Orin olhou para ele e depois sorriu. — Aqui partirei. Tenha muito cuidado com Levonhard. Ele será um tesouro que todos irão almejar. - advertiu ele.

—Eu farei o possível para protegê-lo. Aqui ninguém entra. — Zofer olhou para o horizonte, onde o por do sol se escondia atrás das montanhas longínquas do sul.

— Estas terras são mágicas, traidores não irão se aventurar aqui. Porém se fique atento meu amigo, coisas ruins podem acontecer. Tudo que tem poder demais, e bondade, acabam sendo alvos de pessoas a nossa volta.

O rei despediu-se do elfo bruxo e continuou a caminhar pela floresta sozinho, apreciando seus belos jardins floridos, que ocupavam grande parte do reino, com as mais belas cores vivas e cheiros adoráveis que exalavam por onde quer que fosse.

Um jovem garoto, magro, tinha os cabelos escuros na altura do queixo, vestindo roupas elficas de seda e botas, era praticamente da família, mas não era um elfo. Estava escondido atrás de uma árvore com seu arco e flecha nas mãos. Não vira o rei e estava caçando alguns pequenos animais sem o consentimento do rei.

Zofer que estava por perto, andou alguns passos até aquele jovem estranho e o assustou com sua presença.

—Não deveria estar caçando em minhas terras. Animais deste lugar são preciosos para meu reino.

Eu já o alertei sobre isso Sparkle Finns. — disse Levonhard olhando para ele com um olhar sério de quem não aprovara suas atitudes.

— Desculpe meu senhor. Eu me empolguei um pouco. Não estou matando, só treinando a mira do alvo. —sorriu Sparkle Finns um pouco sem graça.

Ele devia obediência, além de tudo, era com o rei Élfico que estava falando. Ninguém poderia subestima-lo.

—Meu senhor, parabéns pelo seu filho... Eu vou ensina-lo muitas coisas. Vamos andar pela floresta e caçar goblins e gnomos... — Sparkle atropelou as palavras que ficou sem ar.

— Fico feliz que esteja entusiasmado com Levonhard, mas deve saber que ele é um príncipe e não poderá se divertir tanto assim. No entanto poderão treinar muito arquearia e lutar juntos.

—Seria uma honra. — disse Sparkle fazendo uma meia reverência. - ainda serei um grande guerreiro.

—acrescentou ele firme em suas palavras.

— Você está se tornando um grande guerreiro, eu posso ver como está ágil com o arco. Você já está aqui há pouco tempo e se for bem sucedido será recompensado, podendo se tornar um grande homem. —Zofer por um momento parou e olhou mais a frente uma enorme árvore brilhante. ( Era Maghogh , a primeira árvore nascida de seu reino. Seus troncos grossos se estendiam até uma passagem de água, que a alimentava durante anos.

Ela mantinha as outras árvores e plantas vivas, sem ela CKlanyvadari não existiria. E estava mais brilhante do que os cristais do palácio do rei. Devido ao nascimento do príncipe Levonhard, a árvore permanecerá assim até ele completar a sua maturidade adulta com cem anos de idade.)

—Como ela está linda! Nunca vi essa árvore assim antes. Eu costumo a ficar sentado ao seu lado ao entardecer, mas o que acontece com ela? - seus olhos negros brilharam ao ver tamanha luminosidade.

— Coisas de família. Quando nasce um príncipe ela brilha. Sua luz reluzente ficará assim, até Levonhard se tornar adulto.

—Vai demorar muito. - disse Sparkle Finns mais sério. - Ainda tenho muitas dúvidas sobre elfos. - disse curioso.

— O tempo dos homens demora a passar, mas o tempo para nós elfos, passa rápido demais. É como um piscar de olhos. — explicou Zofer com um meio sorriso.

— Meu senhor, estou tão feliz aqui. Onde eu estava não me sentia feliz. Agora a felicidade aqui é grande demais. Obrigado por me acolher e me tirar daquele lugar. — Sparkle saiu de perto do rei e foi em direção a um tronco de Maghogh e se sentou.

— Agradeça a sua rainha. Foi ela que o viu no meio daquela guerra e o tirou de lá. — Zofer olhou para Sparkle Finns depois de muito tempo sem fazer contato visual.

— Você parece querer esquecer o que já foi. — Zofer ficou sem expressão alguma.

— Sim, o senhor tem razão. Não quero me lembrar o quanto eu fui maltratado quando era criança. Minha madrasta só me batia enquanto meu pai não acreditava em mim. Azkar nunca foi o meu lugar.

— É uma terra rica de ganância e poder. Nem a magia dos elfos e dos magos entram lá. Por isso você deve ter tido os piores pais. — Zofer continuou a olhar para Sparkle Finns como se já soubesse toda a vida passada dele.

— Minha mãe morreu quando eu nasci. Por isso não a conheci. Meu pai, um bêbado terrível, não estava nem aí para mim. Era amante de ouro. Eu só ficava jogado por aí sem banho, sujo.... Agora eu quero viver como elfo, sei que nunca serei um mas, posso viver como um. — e uma lágrima caiu de seus olhos ao lembrar de sua vida sombria e triste.

— Você já é parte da minha família e poderá ficar aqui o quanto desejar.

— Obrigado senhor.

— Bom, deixe esse agradecimento pra depois . Quero que conheça um lugar. — disse Zofer abrindo uma parte de suas vestes e pegando um pequeno objeto brilhante de cor dourada. Ele elevou aquele instrumento próximo a boca e o tocou. A música saiu suave e ecoou como um trovão por toda a floresta. O rei Élfico parou, e esperou olhando para a mata fechada.

Sparkle Finns não entendeu muito bem o que Zofer estava fazendo, apenas observou e esperou. Ele não entendia muito de música élfica e não sabia tocar um instrumento musical se quer. Estava aprendendo com os elfos a escrita kindon,

um alfabeto criado por um antigo elfo ( Olieff ) muito sábio, descendente de elfos bruxos.

Por de trás dos arbustos floridos surgiram duas criaturas grandiosamente lindas, uma era branca e a outra era de um cinza prateado muito claro e em sua cabeça uma ponta afiada, em espiral de um dourado brilhante, que podia iluminar qualquer escuridão.

Finns não pode acreditar no que seus olhos estavam vendo. Eram unicornios belos que ele nunca vira em sua vida. Tinha uma crina grande que escorria em seu forte pescoço. Era tão lisa quanto os cabelos élficos, e se moviam com um único movimento. Os olhos azuis, como o céu no verão em Anorie, eram mais pequenos que os cavalos de todo o reino.

Aproximando -Se do rei, os dois unicórnios abaixaram a cabeça e esperaram que ele os tocasse. Eram animais dóceis e amavam a companhia de seus donos. Zofer acarinhou os dois animais segurando suas rédeas e admirando sua beleza.

Sparkle Finns ficou imóvel com a grande beleza dos animais. Estar perto deles era como entrar em outra dimensão de paz e pura luz.

— Bom, aqui estão nossos unicórnios. — disse Zofer abrindo um largo sorriso.

— Isso é incrível ! Eu já ouvi falar de unicórnios, mas nunca vi um de perto. — Sparkle aproximou- se dos animais.

— Tudo bem, você pode passar a mão neles.

— Zofer puxou um dos animais para ele. — este aqui, é seu, como um presente a sua lealdade.

— Meu senhor, eu não posso aceitar... É maravilhoso, nunca me deram nada...

— por favor aceite o meu presente como o seu aliado e companheiro de guarda e guerra. — disse Zofer puxando o unicórnio prateado.

— Nossa, é incrível!

Parte 2 Caçando

Três anos haviam se passado como folhas ao vento. A paz ainda reinava em Anorie e outros continentes.

Bruna A S
Enviado por Bruna A S em 05/04/2024
Reeditado em 30/04/2024
Código do texto: T8035620
Classificação de conteúdo: seguro
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