Cachinhos marotos & Milho de pipoca

Vem vindo: um, dois, três... Cachinhos, cachinhos estou vendo vocês! Acham que podem chegar assim, mimosos, vivazes e sedosos sem ao menos deixar-me sentir os teus perfumes?

Lá vem o outro; a dez, cem, mil por hora, meu milho de pipoca, que pelo teu agito e tua rouca voz não hei sempre de apreciar-te?

Cachinhos marotos e Milho de pipoca, vocês que animam o meu mundo, enchem-me de sorrisos, cantos e rimas, da aurora ao findar do dia... à noite, juntam-se a mim e, overdose de alegria.

Às vezes sensíveis, outras vezes arredios, ora pedem carinhos, ora levam broncas... 

Fases juvenis, mas que são verdadeiros lirismos aos olhos do poeta.

Aos domingos, sempre juntos, tranquilidade plena, alegria extrema. Logo digo: Vamos à praia? Vocês sorriem animados e lá vamos nós trocando confidências, canções e brincadeiras.

A cada dia mais me entrego à essa cumplicidade, cujo novo e o velho se codificam e assim desvendando a essência da felicidade.

 

*Texto dedicado aos meus dois filhos amados: Raquel (Cachinhos marotos) e João (Milho de pipoca) a quem amo-lhes profundamente com todas as minhas forças e toda minha vida.

 

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 26/03/2023
Reeditado em 26/03/2023
Código do texto: T7749197
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