Metal Land – O jovem bobo apaixonado e o peso bruto da Realidade
Então se inicia a busca pelo Totó nas poucas ruas da Iucunda Vrbs. A vila é tão pequena que em curto espaço de tempo eles já tinham vasculhado tudo.
— Até agora não entra na minha cabeça o fato do Sacer Liber estar na boca de um cachorro!
— Calma Magnus, isso na verdade é uma possibilidade e não uma certeza. - respondeu Hans ao resmunguento Magnus.
Depois de procurarem pelas ruas, Hans e Magnus resolveram ir em cada estabelecimento. E o primeiro a ser escolhido foi o mercadinho Sai de Baixo.
Lá eles encontraram um pequeno garoto acuado e resolveram perguntar para ele sobre o Totó.
— Totó? O cachorro do Prefeito? Eu vi sim! – afirmou o garoto.
— Onde ele está então? – perguntou com ansiedade Magnus.
— Bem… uma mão lava a outra… antes eu preciso da sua ajuda. - disse o garoto.
— Caramba Hans, não sabia que você estava dando aula de diplomacia nesta maldita vila! O que você quer em troca o “meio quilo”?
— Simples! É só levar essa cartinha pra uma menina… - respondeu de forma envergonhada o garoto.
— É só levar essa carta e nada mais?
— Sim, é uma menina de lacinho vermelho que está indo para a Escolinha da Tia Filomena agora.
— Mas porque você não entrega pessoalmente essa carta?
— Sou tímido…
Então, enquanto Hans procurava em outras residências, Magnus foi ao encontro da menina do laço vermelho.
A menina de fato estava com um laço vermelho.
— Uma cartinha pra mim! Que lindo! – admirou a menina.
— Está entregue, tenha uma boa aula.
— Espere! Tenho uma cartinha pra ele também. Você não se incomodaria de levar uma para ele também.
— Tudo bem… eu levo… já que vou me encontrar com ele novamente…
E lá foi o pombo correio Magnus…
— Uma cartinha dela pra mim! Pelo Dominus! O meu coração está disparando! Por favor leia pra mim! – suava de nervosismo o pobre garoto.
— Sai fora “meio quilo”, me fala logo onde está o bendito Totó?
— Ai meu Dominus! Eu acho que vou ter um treco! A emoção é muito grande! Leia pra mim, se não eu vou morrer e você ficará sem saber onde está o Totó!
— Realmente Hans está te ensinando retórica… ok … deixa eu ler então.
“Querido Pueritus,”
— Ela me chamou de “querido”! Ai meus Dominus! O meu coração vai explodir!
— Fica calmo ai “meio quilo”, você ainda precisa me falar onde está o Totó!
“De fato tenho muito apreço por ti, pois você é um menino esperto, bonito e atencioso.”
— Ah… ela me acha esperto, bonito e atencioso…
— E medroso. - completou Magnus.
“Mas…”
— “Mas” o que!? – tomou um susto o menino.
— Vai ficar me interrompendo?
“Mas fico triste, porque somos de turmas diferentes e queria sempre estar ao seu lado.”
— Ah… eu também amor…
— Tá me estranhando?
— Desculpa… por favor continue.
“Sempre fico pensando como seria bom se fossemos da mesma turma na Escolinha da Tia Filomena. Para ser sincero, você não sai da minha cabeça.”
— Você também amor! Não sai da minha cabeça…
— É “meio quilo”… eu acho que ela realmente está gamada em você.
“Porém o Viritus…”
— O QUE!? Quem é esse tal de “Viritus”? Ai… por Dominus! Será que o coração da minha amada Puellita já tem dono? Oh mundo cruel… - a tristeza toma conta do pobre Pueritus.
— Relaxa ai… a carta ainda não acabou.
" Porém o Viritus me vive chamando para sair, mas sempre rejeito os convites maliciosos dele; pois prefiro estar com você!"
— Ufa … que susto! Pensei que tivesse perdido para sempre o coração da minha amada Puellita!
— Segura a onda ai pirralho, pois tem mais.
“Pois é com você que gosto de compartilhar os meus segredos, as minhas confissões. Com você me sinto mais segura e confiante.”
— Ah Puellita… eu também!
— Realmente ela parece estar gamadinha em você.
“E eu sei que você tem um sentimento muito especial por mim. Um sentimento muito maior.”
— Com certeza Puellita! O meu sentimento por ti me faz sair do chão e tocar as estrelas!
— É… mas cuidado com o tombo agora…
“Entretanto…”
— Pode falar! Essa já tá no “papo”. - afirmou Pueritus transbordando de confiança.
“Entretanto eu te vejo como um grande amigo.”
“Como um grande amigo”, essas palavras partiram ao meio o coração do pobre Pueritus.
O tempo parou a sua corrida;
Um silêncio mórbido impregnou o ar;
E Todos sonhos do jovem bobo apaixonado foram esmagados pelo peso bruto da Realidade.
— Até agora não entra na minha cabeça o fato do Sacer Liber estar na boca de um cachorro!
— Calma Magnus, isso na verdade é uma possibilidade e não uma certeza. - respondeu Hans ao resmunguento Magnus.
Depois de procurarem pelas ruas, Hans e Magnus resolveram ir em cada estabelecimento. E o primeiro a ser escolhido foi o mercadinho Sai de Baixo.
Lá eles encontraram um pequeno garoto acuado e resolveram perguntar para ele sobre o Totó.
— Totó? O cachorro do Prefeito? Eu vi sim! – afirmou o garoto.
— Onde ele está então? – perguntou com ansiedade Magnus.
— Bem… uma mão lava a outra… antes eu preciso da sua ajuda. - disse o garoto.
— Caramba Hans, não sabia que você estava dando aula de diplomacia nesta maldita vila! O que você quer em troca o “meio quilo”?
— Simples! É só levar essa cartinha pra uma menina… - respondeu de forma envergonhada o garoto.
— É só levar essa carta e nada mais?
— Sim, é uma menina de lacinho vermelho que está indo para a Escolinha da Tia Filomena agora.
— Mas porque você não entrega pessoalmente essa carta?
— Sou tímido…
Então, enquanto Hans procurava em outras residências, Magnus foi ao encontro da menina do laço vermelho.
A menina de fato estava com um laço vermelho.
— Uma cartinha pra mim! Que lindo! – admirou a menina.
— Está entregue, tenha uma boa aula.
— Espere! Tenho uma cartinha pra ele também. Você não se incomodaria de levar uma para ele também.
— Tudo bem… eu levo… já que vou me encontrar com ele novamente…
E lá foi o pombo correio Magnus…
— Uma cartinha dela pra mim! Pelo Dominus! O meu coração está disparando! Por favor leia pra mim! – suava de nervosismo o pobre garoto.
— Sai fora “meio quilo”, me fala logo onde está o bendito Totó?
— Ai meu Dominus! Eu acho que vou ter um treco! A emoção é muito grande! Leia pra mim, se não eu vou morrer e você ficará sem saber onde está o Totó!
— Realmente Hans está te ensinando retórica… ok … deixa eu ler então.
“Querido Pueritus,”
— Ela me chamou de “querido”! Ai meus Dominus! O meu coração vai explodir!
— Fica calmo ai “meio quilo”, você ainda precisa me falar onde está o Totó!
“De fato tenho muito apreço por ti, pois você é um menino esperto, bonito e atencioso.”
— Ah… ela me acha esperto, bonito e atencioso…
— E medroso. - completou Magnus.
“Mas…”
— “Mas” o que!? – tomou um susto o menino.
— Vai ficar me interrompendo?
“Mas fico triste, porque somos de turmas diferentes e queria sempre estar ao seu lado.”
— Ah… eu também amor…
— Tá me estranhando?
— Desculpa… por favor continue.
“Sempre fico pensando como seria bom se fossemos da mesma turma na Escolinha da Tia Filomena. Para ser sincero, você não sai da minha cabeça.”
— Você também amor! Não sai da minha cabeça…
— É “meio quilo”… eu acho que ela realmente está gamada em você.
“Porém o Viritus…”
— O QUE!? Quem é esse tal de “Viritus”? Ai… por Dominus! Será que o coração da minha amada Puellita já tem dono? Oh mundo cruel… - a tristeza toma conta do pobre Pueritus.
— Relaxa ai… a carta ainda não acabou.
" Porém o Viritus me vive chamando para sair, mas sempre rejeito os convites maliciosos dele; pois prefiro estar com você!"
— Ufa … que susto! Pensei que tivesse perdido para sempre o coração da minha amada Puellita!
— Segura a onda ai pirralho, pois tem mais.
“Pois é com você que gosto de compartilhar os meus segredos, as minhas confissões. Com você me sinto mais segura e confiante.”
— Ah Puellita… eu também!
— Realmente ela parece estar gamadinha em você.
“E eu sei que você tem um sentimento muito especial por mim. Um sentimento muito maior.”
— Com certeza Puellita! O meu sentimento por ti me faz sair do chão e tocar as estrelas!
— É… mas cuidado com o tombo agora…
“Entretanto…”
— Pode falar! Essa já tá no “papo”. - afirmou Pueritus transbordando de confiança.
“Entretanto eu te vejo como um grande amigo.”
“Como um grande amigo”, essas palavras partiram ao meio o coração do pobre Pueritus.
O tempo parou a sua corrida;
Um silêncio mórbido impregnou o ar;
E Todos sonhos do jovem bobo apaixonado foram esmagados pelo peso bruto da Realidade.