Metal Land – o Padre, o Prefeito e o Cachorro – Parte 1
E assim inicia o jogo.
A chuva parou e o céu começou a se abrir.
Então Magnus e Hans foram se encontrar primeiro com o Padre na igreja.
A Igreja, como já foi dito, é a única construção que se diferencia das demais residências de Iucunda Vrbs. As suas paredes são feitas com imensos blocos de pedras cuidadosamente encaixados; as janelas possuem imensos vitrais que contam um pouco sobre religião do Dominus; nos fundos há um pequeno cemitério ricamente ornamentado com flores do campo; o telhado é composto por telhas vermelhas e um grande portão de madeira crua recepcionava os fiéis.
Já o interior da igreja é amplo e harmônico; as paredes contêm desenhos sobre a história de Dominus e a do final do salão é coberta por um manto vermelho; os bancos são grandes e bem ornamentados; e o altar é feito por um bloco de granito escuro, polido e coberto por uma toalha tão alva que os raios da manhã de outono são refletidos de forma esplêndida. É daqui que toda a paz brota e se espalha por toda a vila. Um santuário que nem mesmo Magnus ousa perturbar.
Toda a população se encontrava na igreja. Hans sempre se questionava o por quê de um templo tão grande para uma vila tão pequena.
— Fratres et sorores! – Assim o Padre iniciava a missa.
— Dominus est bonus;
— Iustus;
— Omnisciens;
— Omnipotens;
— Onmipraesens
— Infinitus, perfectus;
— ET VNO!
— LAUDETUR DOMINUS!!!!!
O Padre deu uma parada para respirar fundo e continuou.
— Fratres et sorores.
— Villa Iucunda beata uilla ex uoluntate Dominis est.
— Quia hic pietas, serenitas et caritas imperant.
— Igitur Prouidentia Diuina nostram tristitiam non uult;
— Et nos uiuenda sumus hic AETERNUM!!!
— LAUDETUR DOMINUS!!!!!
Ao terminar a prece, a madre iniciou uma bela melodia com o órgão. O som grave do instrumento ressoou por toda a igreja e invadiu os corações dos presentes; menos do Magnus, é claro.
— Esse “aeternum” ai não gostei muito não – disse preocupado o Magnus.
— Calma Magnus, não sofra por antecipação, vamos conversar com o Padre primeiro. – consolou Hans.
O Padre é um senhor de idade avançada, calvo, usa óculos devido a sua miopia.
— Caros irmãos, que vós desejais de um humilde representante do poderoso Dominus. – perguntou docilmente o Padre.
— Desejo sair da Iucunda Vrbs. – respondeu sem pestanejar Magnus.
Como um trovão rompendo a calmaria da noite, a madre que estava no órgão tocou uma nota totalmente dissonante sem querer! Logo o clima fico pesado e tenso.
— Mas por que irmão? Por que queres sair da Iucunda Vrbs? – indagou o Padre recobrando do susto.
— Porque aqui não é o meu lugar! – respondeu novamente Magnus.
— Irmão, a vontade da Prouidentia Diuina é incontestável. Dominus quer a nossa felicidade. Por isso que ele nos deu esta vila abençoada. Logo, como uma forma de agradecimento, devemos viver aqui até o fim dos nossos dias. - replicou o Padre.
— Ah… seu filho da …!
— Com licença… peço desculpa por meu amigo estar um pouco alterado, mas a questão é o seguinte. - na hora exata Hans interrompe uma série de “palavras feias” que Magnus dissertaria contra o Padre.
— Sim Hans, o ciuis bonus, pode falar. – disse calmamente o Padre.
— Como você pode ver, o nosso irmão Magnus não se sente bem vivendo aqui. Logo seria bom para ele ter a permissão para sair da vila.
— Porém como eu disse caro irmão, “a vontade da Prouidentia Diuina é incontestável”, pois Dominus quer que sejamos felizes. E somente aqui é possível atingir a Vera Felicitas.
— Compreendo Padre, porém olhe para ele, olhe como o olhar dele transmite uma sensação gélida de tristeza e solidão. A Felicidade da Iucunda Vrbs não está atingindo o coração do vosso irmão.
Na verdade Magnus estava queimando de raiva internamente por ter que ouvir tantos floreios argumentativos.
— Sabias palavras irmão Hans. Entendo a tua preocupação com esse pobre rapaz, o que por sinal é uma das virtudes do ciuis bonus. Entretanto está escrito no Sacer Liber que nenhum ser pode ser privado da Vera Felicitas. - contra argumentou o Padre.
— E se eu achar uma passagem no Sacer Liber que “o homem deve buscar a sua própria Vera Felicitas”? – com numa partida de xadrez Hans deu o xeque.
— Então caso encontre essa passagem, eu o deixarei sair da vila. - concordou o Padre.
— Ótimo! Vamos Magnus para a biblioteca buscar pelo Sacer Liber!
— Até que fim acabou esse falatório… - resmungou Magnus.
Ambos foram à biblioteca da igreja para buscar pelo Sacer Liber.
A chuva parou e o céu começou a se abrir.
Então Magnus e Hans foram se encontrar primeiro com o Padre na igreja.
A Igreja, como já foi dito, é a única construção que se diferencia das demais residências de Iucunda Vrbs. As suas paredes são feitas com imensos blocos de pedras cuidadosamente encaixados; as janelas possuem imensos vitrais que contam um pouco sobre religião do Dominus; nos fundos há um pequeno cemitério ricamente ornamentado com flores do campo; o telhado é composto por telhas vermelhas e um grande portão de madeira crua recepcionava os fiéis.
Já o interior da igreja é amplo e harmônico; as paredes contêm desenhos sobre a história de Dominus e a do final do salão é coberta por um manto vermelho; os bancos são grandes e bem ornamentados; e o altar é feito por um bloco de granito escuro, polido e coberto por uma toalha tão alva que os raios da manhã de outono são refletidos de forma esplêndida. É daqui que toda a paz brota e se espalha por toda a vila. Um santuário que nem mesmo Magnus ousa perturbar.
Toda a população se encontrava na igreja. Hans sempre se questionava o por quê de um templo tão grande para uma vila tão pequena.
— Fratres et sorores! – Assim o Padre iniciava a missa.
— Dominus est bonus;
— Iustus;
— Omnisciens;
— Omnipotens;
— Onmipraesens
— Infinitus, perfectus;
— ET VNO!
— LAUDETUR DOMINUS!!!!!
O Padre deu uma parada para respirar fundo e continuou.
— Fratres et sorores.
— Villa Iucunda beata uilla ex uoluntate Dominis est.
— Quia hic pietas, serenitas et caritas imperant.
— Igitur Prouidentia Diuina nostram tristitiam non uult;
— Et nos uiuenda sumus hic AETERNUM!!!
— LAUDETUR DOMINUS!!!!!
Ao terminar a prece, a madre iniciou uma bela melodia com o órgão. O som grave do instrumento ressoou por toda a igreja e invadiu os corações dos presentes; menos do Magnus, é claro.
— Esse “aeternum” ai não gostei muito não – disse preocupado o Magnus.
— Calma Magnus, não sofra por antecipação, vamos conversar com o Padre primeiro. – consolou Hans.
O Padre é um senhor de idade avançada, calvo, usa óculos devido a sua miopia.
— Caros irmãos, que vós desejais de um humilde representante do poderoso Dominus. – perguntou docilmente o Padre.
— Desejo sair da Iucunda Vrbs. – respondeu sem pestanejar Magnus.
Como um trovão rompendo a calmaria da noite, a madre que estava no órgão tocou uma nota totalmente dissonante sem querer! Logo o clima fico pesado e tenso.
— Mas por que irmão? Por que queres sair da Iucunda Vrbs? – indagou o Padre recobrando do susto.
— Porque aqui não é o meu lugar! – respondeu novamente Magnus.
— Irmão, a vontade da Prouidentia Diuina é incontestável. Dominus quer a nossa felicidade. Por isso que ele nos deu esta vila abençoada. Logo, como uma forma de agradecimento, devemos viver aqui até o fim dos nossos dias. - replicou o Padre.
— Ah… seu filho da …!
— Com licença… peço desculpa por meu amigo estar um pouco alterado, mas a questão é o seguinte. - na hora exata Hans interrompe uma série de “palavras feias” que Magnus dissertaria contra o Padre.
— Sim Hans, o ciuis bonus, pode falar. – disse calmamente o Padre.
— Como você pode ver, o nosso irmão Magnus não se sente bem vivendo aqui. Logo seria bom para ele ter a permissão para sair da vila.
— Porém como eu disse caro irmão, “a vontade da Prouidentia Diuina é incontestável”, pois Dominus quer que sejamos felizes. E somente aqui é possível atingir a Vera Felicitas.
— Compreendo Padre, porém olhe para ele, olhe como o olhar dele transmite uma sensação gélida de tristeza e solidão. A Felicidade da Iucunda Vrbs não está atingindo o coração do vosso irmão.
Na verdade Magnus estava queimando de raiva internamente por ter que ouvir tantos floreios argumentativos.
— Sabias palavras irmão Hans. Entendo a tua preocupação com esse pobre rapaz, o que por sinal é uma das virtudes do ciuis bonus. Entretanto está escrito no Sacer Liber que nenhum ser pode ser privado da Vera Felicitas. - contra argumentou o Padre.
— E se eu achar uma passagem no Sacer Liber que “o homem deve buscar a sua própria Vera Felicitas”? – com numa partida de xadrez Hans deu o xeque.
— Então caso encontre essa passagem, eu o deixarei sair da vila. - concordou o Padre.
— Ótimo! Vamos Magnus para a biblioteca buscar pelo Sacer Liber!
— Até que fim acabou esse falatório… - resmungou Magnus.
Ambos foram à biblioteca da igreja para buscar pelo Sacer Liber.