Poesia de dúvida
Reflito e piro com aquele momento.
E ainda digo:
Aquele assento
Estará mantido em meus pensamentos.
Tudo nosso se uniu,
As mãos,
As pernas,
E todo aquele fogo juvenil.
Eu avanço?
Nem que eu me atire
De um barranco
e delire por um ano;
Eu continuo.
Eu deixo como estar?
Mesmo querendo o beijar
E tê-lo só para mim;
Eu consigo parar.
A dúvida vai prevalecer
Até quando nos decidirmos
E nos unirmos para sempre.
E até lá
Eu vou ficar sem saber;
Continuar ou parar?