Quanto à formação da “cara” brasileira a partir de 1500, é fácil concluir que os índios e negros jamais conheceram a amizade dos brancos.
Os negros comeram o pão que o capeta amassou durante a escravidão e seguem ainda provando o covarde preconceito.
Na novela Babilônia o beijo gay gerou forte polêmica, mas esqueceram que o personagem Cristóvão durou apenas um capítulo.
O autor não perdeu tempo, bolou um jeito de afastar o único negro (não sei se tem outros negros na novela) da trama.
Antes dos negros, excluídos tanto no mundo fictício como na realidade, é importante recordar que os índios, os donos das terras brasileiras, não souberam conter o cruel extermínio após o descobrimento.
A chibata, o facão e as balas furiosas sempre maltrataram os índios.
Após a enorme dizimação, fazendo uma média com a Funai, os brancos resolveram poupar meia dúzia de tribos e tirar fotos sorrindo ao lado dos sobreviventes.
* A vida oferece, porém, lições mágicas que suscitam aplausos.
Um dia, alguém, sedento por ver o esporte brasileiro crescendo, decidiu procurar índios os quais possuem o sangue talentoso dos bons atletas.
Descobriram, então, o jovem Lagoara.
Ele hoje compõe a seleção de tiro com arco e almeja se tornar o primeiro índio a pisar num palco olímpico.
Os atletas civilizados não conseguem avançar, falta disciplina. Eles são preguiçosos, treinam pouquíssimas horas, adotam uma dieta gordurosa, assistem todas as novelas e amam trocar fotos no Facebook.
O valente Lagoara (que não é o índio da foto) nunca aceita uma folga, adora legumes, prefere os hábitos saudáveis. Ele dorme cedo, gosta de acordar com as galinhas, jamais experimentou um churrasquinho, não vê televisão e nada sabe sobre as bobagens virtuais.
* Para o simpático guerreiro tentar conquistar medalhas em 2016, ele precisa garantir sua vaga nos torneios seletivos que virão.
Se os brancos não o queimarem vivo, ele imagina chegar lá.
Emociona a possibilidade de ver Lagoara trazendo o precioso ouro.
Por que não acreditar?
Queremos demais que o querido índio convença e vença.
Um abraço!
**
Hoje ofereço dois textos.
Acima você conferiu o tupi.
Agora clique e leia o guarani. Obrigado!
http://www.recantodasletras.com.br/humor/5188207
Os negros comeram o pão que o capeta amassou durante a escravidão e seguem ainda provando o covarde preconceito.
Na novela Babilônia o beijo gay gerou forte polêmica, mas esqueceram que o personagem Cristóvão durou apenas um capítulo.
O autor não perdeu tempo, bolou um jeito de afastar o único negro (não sei se tem outros negros na novela) da trama.
Antes dos negros, excluídos tanto no mundo fictício como na realidade, é importante recordar que os índios, os donos das terras brasileiras, não souberam conter o cruel extermínio após o descobrimento.
A chibata, o facão e as balas furiosas sempre maltrataram os índios.
Após a enorme dizimação, fazendo uma média com a Funai, os brancos resolveram poupar meia dúzia de tribos e tirar fotos sorrindo ao lado dos sobreviventes.
* A vida oferece, porém, lições mágicas que suscitam aplausos.
Um dia, alguém, sedento por ver o esporte brasileiro crescendo, decidiu procurar índios os quais possuem o sangue talentoso dos bons atletas.
Descobriram, então, o jovem Lagoara.
Ele hoje compõe a seleção de tiro com arco e almeja se tornar o primeiro índio a pisar num palco olímpico.
Os atletas civilizados não conseguem avançar, falta disciplina. Eles são preguiçosos, treinam pouquíssimas horas, adotam uma dieta gordurosa, assistem todas as novelas e amam trocar fotos no Facebook.
O valente Lagoara (que não é o índio da foto) nunca aceita uma folga, adora legumes, prefere os hábitos saudáveis. Ele dorme cedo, gosta de acordar com as galinhas, jamais experimentou um churrasquinho, não vê televisão e nada sabe sobre as bobagens virtuais.
* Para o simpático guerreiro tentar conquistar medalhas em 2016, ele precisa garantir sua vaga nos torneios seletivos que virão.
Se os brancos não o queimarem vivo, ele imagina chegar lá.
Emociona a possibilidade de ver Lagoara trazendo o precioso ouro.
Por que não acreditar?
Queremos demais que o querido índio convença e vença.
Um abraço!
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Acima você conferiu o tupi.
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