NA HORA DO RECREIO


Agenor era menino
e já mostrava a que veio
ainda bem pequenino
não gostava do recreio.


Estava no pré-primário
e brincar ali é o que se faz
no seu infantil imaginário
brincar no recreio era demais.


A professora insistia:
“Filhinho, vá lá fora brincar!”
mas da sala o pequeno não saía
sozinho ficava a jogar.


Na carteira um orifício havia
para se colocar o tinteiro
e ele com muita pontaria
ali jogava uma moeda, certeiro.


A todo momento aparecia
um colega com o rosto sangrando
para ele isso não servia
voltar do recreio chorando.


Desde cedo já se pressentia
que esse garoto era diferente
pois enquanto ele crescia
ia se tornando um adulto prudente. 
Aloysia
Enviado por Aloysia em 22/05/2016
Reeditado em 22/05/2016
Código do texto: T5643210
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.