NA HORA DO RECREIO
Agenor era menino
e já mostrava a que veio
ainda bem pequenino
não gostava do recreio.
Estava no pré-primário
e brincar ali é o que se faz
no seu infantil imaginário
brincar no recreio era demais.
A professora insistia:
“Filhinho, vá lá fora brincar!”
mas da sala o pequeno não saía
sozinho ficava a jogar.
Na carteira um orifício havia
para se colocar o tinteiro
e ele com muita pontaria
ali jogava uma moeda, certeiro.
A todo momento aparecia
um colega com o rosto sangrando
para ele isso não servia
voltar do recreio chorando.
Desde cedo já se pressentia
que esse garoto era diferente
pois enquanto ele crescia
ia se tornando um adulto prudente.
Agenor era menino
e já mostrava a que veio
ainda bem pequenino
não gostava do recreio.
Estava no pré-primário
e brincar ali é o que se faz
no seu infantil imaginário
brincar no recreio era demais.
A professora insistia:
“Filhinho, vá lá fora brincar!”
mas da sala o pequeno não saía
sozinho ficava a jogar.
Na carteira um orifício havia
para se colocar o tinteiro
e ele com muita pontaria
ali jogava uma moeda, certeiro.
A todo momento aparecia
um colega com o rosto sangrando
para ele isso não servia
voltar do recreio chorando.
Desde cedo já se pressentia
que esse garoto era diferente
pois enquanto ele crescia
ia se tornando um adulto prudente.