O COELHO E A HORTA DA DONA NANÁ

 
Dona Naná gostava muito de cultivar sua horta bem pertinho de casa. Toda manhã, bem cedinho, pegava um regador e distribuía a água em todas as plantas; ali, ela cultivava cebola, couve, alho, nabo e tudo mais que fosse necessário na cozinha.
A horta, era toda fechada com lascas de bambu entrecortadas com arame farpado de forma que nenhum intruso pudesse roubar sua hortaliças.
Nas redondezas, andava um coelho que adorava uma couve fresquinha acompanhada de uma cenoura. E todos os dias, o seu coelho, a quem vamos chamá-lo de Rabit, através de um buraco disfarçado na cerca, conseguia entrar e dilapidar as hortaliças da Dona Naná.
Mas para sua infelicidade, D. Naná descobriu, que alguém estava furtando sua horta. Começou a vigiar. Notou que era uma coelho, mas era muito sabido e não consegui achar o lugar por entrava.
O seu coelho todos os dias,por segurança, assim que enchia a barriga, experimentava o buraco de saída. Se tivesse de barriga cheia, não cabia no buraco e aí as coisas se complicavam;
Um certo dia, seu coelho comeu demais, esqueceu o detalhe e quando tentou sair, já não cabia mais. E agora!...
Bolou uma estratégia.
_Vou fingir de morto, assim que a dona Naná perceber que estou morto, vai me jogar para fora da cerca. E assim aconteceu....
De manha, com o de costume, dona Naná foi molhar e colher suas hortaliças para o almoço. Andando aqui e ali, deu com o seu coelho bem mortinho, estufado de barriguinha para cima.
_Então é você o ladrão de minha horta!_ Bem feito, comeu demais, deu indigestão e morreu. Se tivesse vivo, até que daria uma boa panelada. Mas o que vou fazer com um coelho morto, O Jeito é jogar fora. Nesta hora o Sr. Coelho riu por dentro.
Dona Naná pegou o coelho “morto” e jogou-o para fora da cerca.
Do lado de lá, ela esperou uns minutinhos e deu no pé. Aprendeu a lição; comer demais dá nisso,cresce a barriga, incha e não passa no buraco.