PITUCA, O CÃO PINTOR
(Hull de La Fuente)
Pituca um cão arteiro
Vivia sempre aprontando
Corria o dia inteiro
Levava a vida brincando.
Um dia os seus senhores
Quiseram a casa pintar
Com tintas de várias cores
Para a casa alegrar.
Lixas e brochas compraram
E pinceis apropriados
E tudo isto deixaram
Em um quarto, bem guardados.
Mas Pituca percebeu
Que o quarto não foi trancado
E ali se escondeu
A sorte estava a seu lado.
As cores eram tão belas
E Pituca entusiasmado
Escolheu algumas delas
Pra um trabalho esmerado.
Porém o cheiro da tinta
Pela casa se espalhou
Sua dona era distinta,
Mas ao vê-lo se zangou.
Pituca havia pintado
Suas patas na parede
Tudo estava registrado,
Digitais em tons de verde.
Sua dona de zangada
Mudou de opinião
A pintura era engraçada
Chamava mesmo a atenção.
A família decidiu
Mostrar os dotes do cão
E um negócio abriu
Foi uma grande sensação.
As digitais de Pituca
Decorando os rodapés
Começou lá na Tijuca
E hoje vende em Taipé.
Este texto também está publicado no blog sementinhasparacrianças.com.br, da querida poetisa Rejane Chica. Obrigada amiga, por aprovar meus escritos.