Bílis Negra

O seu oscular silente,

Verte no meu cenho palor,

Em um disforme e atro torpor.

Mortalha do meu fenecer dolente,

Véu que abarca o ser,

Em um lúrido pesar a intumescer.

Tetro sentimento no íntimo a varrer...

E minh’ alma a esmaecer.

Em X de fevereiro de MMXX. E. V.

Dies lunae.

Marvyn Castilho.

Marvyn Castilho
Enviado por Marvyn Castilho em 08/03/2024
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