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POEMINHA ELEGÍACO
 

Quando eu me for, ninguém me dê aplauso.
Na vida, fui o «clown» dos descontentes,
pois sem gracejos nem contar um causo.
 

Ouvindo os sons de Luzes da Ribalta,
que os meus amigos, todos mais contentes,
sequer de mim nem sintam minha falta.
 

Chaplin, no Além, me estire a mão, velhaco.
 

Da irreverência dele dê-me um naco.

 

Fort., 15/06/2016.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 15/06/2016
Reeditado em 15/06/2016
Código do texto: T5667993
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