O BARCO
Sobre o mar entristecido,
Um barco balança perdido,
Ido... no sopro da aragem.
Sobre a areia umedecida,
Marco passos desiludida,
Despida de sonhos, de coragem.
Como aquele barco, agora estou.
Perdida no sem termo, pra onde vou?
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SOMBRA
Assim eu me sinto agora,
sigo pelo mundo afora,
sem ter rumo, sem ter meta.
O escuro me amedronta,
perdida eu me sinto tonta,
o futuro só me inquieta.
Sou uma sombra que passa.
Depressa o vento a esgarça.
(HLuna)