QUASE NADA

Sustento um olhar vibrante, flutuante,
Contemplo o mar, o lençol azulado,
Espelhado, enigmático, poético.

Regozijo - eternizo o memorável instante,
Transcendo, me vejo ser encantado, alado,
Sobrevoo o painel quilométrico.

Recolho minhas asas, retomo a realidade,

Percebo, sou quase nada ante essa majestade.



- - - - - - - - - - - -

PEQUENEZ

 Beleza que me encanta, que me espanta
contemplar tão bela imensidade
desse mar, e sua grandiosidade.

 Ser alado me transporto sobre as águas
procurando descobrir onde deságua...
Cachoeira transcende a realidade.

Me recolho à minh'insignificância.

 Vejo, então, quão grande é a distância.

(HLuna)