DE PASSAGEM
Passageiro sibilino, solitário,
À mercê do por que, do vento vário,
Tateia, palmeia um rumo incerto.
Passageiro sem destino, visionário,
Cria um elo, um mundo paralelo, necessário,
Para não se sentir tão deserto.
Passageiros; sujeitos aos assomos, todos somos.
Nessa vida em tons de plomo.
- - - - - - - - - - - - -
CEGUEIRA
Solitário eu prossigo andando a esmo,
procurando, procurando por mim mesmo...
Até quando há de durar este Calvário?
Já olhei atrás do muro, só escuro,
tão distante ainda está o meu futuro...
Será grande ou apenas ordinário?
Nada vejo, pobre sou não adivinho.
Não sei onde há de levar-me este caminho.
(HLuna)
Passageiro sibilino, solitário,
À mercê do por que, do vento vário,
Tateia, palmeia um rumo incerto.
Passageiro sem destino, visionário,
Cria um elo, um mundo paralelo, necessário,
Para não se sentir tão deserto.
Passageiros; sujeitos aos assomos, todos somos.
Nessa vida em tons de plomo.
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CEGUEIRA
Solitário eu prossigo andando a esmo,
procurando, procurando por mim mesmo...
Até quando há de durar este Calvário?
Já olhei atrás do muro, só escuro,
tão distante ainda está o meu futuro...
Será grande ou apenas ordinário?
Nada vejo, pobre sou não adivinho.
Não sei onde há de levar-me este caminho.
(HLuna)