GRATIDÃO
Pássaro solto de si - abre as asas a cantar,
Corta o azul sem mancha do ventilado ar,
Festeja, deseja, corteja, anuncia a primavera.
Sol flavescente, envolvente, mais belo do que tudo,
Afaga a manhã com uma quentura de veludo,
Inventa cores sublimes, redime, reverbera.
Que radiante - elegante estação a vida nos oferece.
E o meu olhar se enternece, recebe, agradece.
- - - - - - - - - -
ABRAÇO
Leve, um grito no horizonte um pássaro soltou,
Breve, o mar de luz se coloriu, enquanto agitou,
Os braços e, carinhosamente, enlaçou o areal...
No céu, o sol-pôr abriu um caminho sem igual,
O crepúsculo, vermelho, estende-se, qual ponte,
Convidando a um abraço... Apenas eu e o horizonte.
Momento que toca o coração de modo terno,
Agradeço-o, como tudo que na vida é eterno...
(Ana Flor do Lácio)
Pássaro solto de si - abre as asas a cantar,
Corta o azul sem mancha do ventilado ar,
Festeja, deseja, corteja, anuncia a primavera.
Sol flavescente, envolvente, mais belo do que tudo,
Afaga a manhã com uma quentura de veludo,
Inventa cores sublimes, redime, reverbera.
Que radiante - elegante estação a vida nos oferece.
E o meu olhar se enternece, recebe, agradece.
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ABRAÇO
Leve, um grito no horizonte um pássaro soltou,
Breve, o mar de luz se coloriu, enquanto agitou,
Os braços e, carinhosamente, enlaçou o areal...
No céu, o sol-pôr abriu um caminho sem igual,
O crepúsculo, vermelho, estende-se, qual ponte,
Convidando a um abraço... Apenas eu e o horizonte.
Momento que toca o coração de modo terno,
Agradeço-o, como tudo que na vida é eterno...
(Ana Flor do Lácio)