MISTÉRIOS
Sem ruídos, sem senões, sem pretensões,
Como uma folha que cai com o vento da tarde,
Como uma sombra que desaparece sem a luz solar.
Como um desconhecido que embarca nas estações,
Sem módulos, sem rótulos, sem deixar saudades,
Apenas, uma folha seca se permitindo levar...
Desejou partir assim, do seu tristonho, estranho porto.
E deslizou pelos mistérios de um poema torto.
- - - - - - - - - - - - -
À DERIVA
Estação sem barco,
porto inseguro.
No céu não diviso o arco,
o que vejo é só escuro.
Folha seca na tormenta,
que o vento leva à deriva,
só angústia experimenta,
não lhe resta alternativa.
Sem saudades, amarelada,
sou folha seca... mais nada.
(HLuna)
- - - - - - - -
FOI ASSIM....
Foi assim, total espanto
Sem uma explicação
Como flor lançada ao vento
Partiu-se, de mim, o encanto
Partiu-se meu coração
Fiquei só, com meu lamento
Foi assim, sem dizer nada
Silente, na madrugada
Qual folha seca na estrada....
Mistérios do coração!.....
(Ângela Faria de Paula Lima)
Sem ruídos, sem senões, sem pretensões,
Como uma folha que cai com o vento da tarde,
Como uma sombra que desaparece sem a luz solar.
Como um desconhecido que embarca nas estações,
Sem módulos, sem rótulos, sem deixar saudades,
Apenas, uma folha seca se permitindo levar...
Desejou partir assim, do seu tristonho, estranho porto.
E deslizou pelos mistérios de um poema torto.
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À DERIVA
Estação sem barco,
porto inseguro.
No céu não diviso o arco,
o que vejo é só escuro.
Folha seca na tormenta,
que o vento leva à deriva,
só angústia experimenta,
não lhe resta alternativa.
Sem saudades, amarelada,
sou folha seca... mais nada.
(HLuna)
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FOI ASSIM....
Foi assim, total espanto
Sem uma explicação
Como flor lançada ao vento
Partiu-se, de mim, o encanto
Partiu-se meu coração
Fiquei só, com meu lamento
Foi assim, sem dizer nada
Silente, na madrugada
Qual folha seca na estrada....
Mistérios do coração!.....
(Ângela Faria de Paula Lima)