ÀS VEZES

Rua incerta, deserta, cinzenta,
No lento compasso das horas,
Só o meu sonho a decora.

Alma que se movimenta,
No deserto dessa estranha rua,
Avessa, errante, anelante, nua.

Comungamos o mesmo silêncio.

Essa rua sou eu; às vezes penso.


- - - - - - - - - - - - -

MINHA RUA

 Rua, rua, tão sozinha,
tu que antes eras minha...
o tempo levou-te embora.

 Quantas vezs à tardinha
eu pulei amarelinha,
sem me dar conta da hora.

 Em minha lembrança tu vives.

 Repleta de cores e matizes.

(HLuna)


- - - - - - - - - - -

A RUA DA INFÂNCIA....

Se esse rua fosse minha...
Ah! As saudades de infância
Quando eu era criança!...

Hoje eu ando sozinha
O tempo levou-te embora
No descompasso das horas...

Eu te guardo na lembrança...

Tua história é minha herança...

(ÂNGELA FARIA DE PAULA LIMA)