ATÉ QUANDO?

Corpo suave, nu, pousado, iludido,
A dar da saudade adensa a escuridão,
Tudo é desenredo, desejo, sofreguidão.

Corpo ardente, carente, estendido,
Sobre a cama desarrumada,
Mais, uma noite de espera... e nada.

A porta não abre/a luz não acende/ele não entra.

E alma pergunta: até quanto coração agüenta?

 
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MEU ERRO

 Coração, tão carente, está cansado,
de sofrer amargando a longa espera,
que me acua como uma besta fera.

 Enganei-me ao pensar, pensar que era
aquela que desejavas a teu lado.
Triste sina a minha, pensei errado.

 Já não sei o que fazer da minha vida.

 Me sinto qual Madalena arrependida.

(HLuna)


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ASSUMO

Esperei, esperei enquanto pude
Mas agora eu tomo uma atitude
De não mais esperar quem aguardei...

Assumo meus enganos, fantasias
Minhas certezas vãs que me querias
E sigo a opção que nunca desejei

Tal qual a Madalena arrependida,

Escolho seguir só em minha vida!...

(Ângela Faria de Paula lima)