NUM INVÓLUCRO INERTE SEM BELEZA

Num invólucro inerte sem beleza,

Se abriga o manjar da bel clausura,

Um artifício magistral da natureza.

Vai eclodir um novo ser inesperado,

Colorido como fosse um arco-íris,

Encantando com poder da Deus Íris.

Os jardins contam com estas criaturas.

São avoantes magistrais em formosura.

(Miguel Jacó)

09/02/2012 00:02 - Ana Flor do Lácio

ODE A UMA BORBOLETA

Sai do casulo a inexperiente borboleta

Ainda não conhece o mundo que a espera,

Bate as asas sem saber para onde voar...

Para o invólucro não pode mais voltar

E há tantos perigos na sua breve primavera...

Vai, esquece o medo, e voa, brilhante poeta,

Tuas asas são flores que embelezam nosso dia

Não nos prives do teu formoso voo, poesia!

* Boa noite, Miguel! Seu brilhante indriso nos traz uma metamorfose encantadora, casulo e borboleta, profunda reflexão de vida. Impossível resistir a voz da inspiração. Receba meus aplausos e um fraterno abraço.

Para o texto: NUM INVÓLUCRO INERTE SEM BELEZA (T3482707)

Muito obrigado Ana, por esta eximia interação, aos meus pacatos versos.