FUGA
Tento fugir da noite densa - prolongada,
Busco a casa, a sala, o refúgio do quarto,
Acendo as luzes, deixo a televisão ligada.
Espero com angústia os sinais da alvorada,
Invento coisas - converso com meu retrato,
Que me olha na moldura empoeirada.
Me posiciono, me direciono pro sol que vai nascer.
Mas, a noite insiste em habitar dentro do meu ser.
- - - - - - - - - - - - -
ESCURIDÃO
Fugir? Eu nem tento.
A noite me prende, me rende,
me sufoca, faz-me medo,
deixa-me angustiada,
na escuridão acordada...
Já nem sei se é tarde ou cedo.
Só ouço o barulho do vento
arrastando na calçada
as folhas caidas ao relento,
na calada madrugada.
Tomara essa noite vá embora,
pra que chegue a alvorada
e, então direi: agora
não me arreceio de nada.
(HLuna)
Tento fugir da noite densa - prolongada,
Busco a casa, a sala, o refúgio do quarto,
Acendo as luzes, deixo a televisão ligada.
Espero com angústia os sinais da alvorada,
Invento coisas - converso com meu retrato,
Que me olha na moldura empoeirada.
Me posiciono, me direciono pro sol que vai nascer.
Mas, a noite insiste em habitar dentro do meu ser.
- - - - - - - - - - - - -
ESCURIDÃO
Fugir? Eu nem tento.
A noite me prende, me rende,
me sufoca, faz-me medo,
deixa-me angustiada,
na escuridão acordada...
Já nem sei se é tarde ou cedo.
Só ouço o barulho do vento
arrastando na calçada
as folhas caidas ao relento,
na calada madrugada.
Tomara essa noite vá embora,
pra que chegue a alvorada
e, então direi: agora
não me arreceio de nada.
(HLuna)