PADECENDO NO PARAISO

Sofro, sem a materialidade do teu corpo,

sem o marear do ondular dos teus seios,

sem o embebedar do sacudir de tuas ancas.

Sofro, sem o gosto da tua língua frenética

na travessia morna de nossos lábios,

das fagulhas verdes, tênues, dos teus olhos adormecendo.

Sofro, com tua ausência.

Ah, o que seria do amor, se não existisse esse sofrimento?...

Sagüi
Enviado por Sagüi em 15/03/2011
Código do texto: T2849300
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