Pisa e pizza

Jornais e telejornais destacam que em ranking de educação o Brasil está nas últimas posições dentre os países que participam do PISA - Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. Somos bem ruins em matemática, ciências e leitura. O que não é nenhuma novidade para nossa costumeira mediocridade, convenhamos.

Imagine então quando houver, digamos assim, um PIAE - Programa Internacional de Avaliação de Eleitores, coisa que nem é lá muito necessário fazer diante dos políticos que estamos elegendo desde sempre. Desde o presidente da república até o último vereador de cada município brasileiro.

Se alguém tenta fazer alguma coisa para melhorar a educação sistemática, escolar, e até mesmo a educação política do povo, é logo aconselhado ou pressionado a desistir (povo burro é povo feliz, como se diz). E tudo termina em pizza, como sempre, como em São Paulo, onde os professores, aliados aos sindicatos e partidos de esquerda, fazem greve porque são contra a privatização de empresas do Estado. E não porque nossa educação pública, com raríssimas exceções, é ruim.

Ah, precisava avaliar não apenas estudantes e eleitores, também políticos e professores. Fazer um PIAP específico para eles. Certamente ficaríamos com os últimos lugares, que o Brasil, com essa gente aí, não tem ladeira que a nação não desça escorregando e batendo a banda no chão com perfeição.