As quadrilhas da fumaça

A conhecida Quadrilha da Fumaça - liberada que foi pelo STF do B, Supremo Tribunal da Farofa do Bananistão, para retornar às suas atividades depois que a corte arquivou todos os processos por suposta prática de pau-de-arara do século XXI pela operação Caça Jato contra os marginais que a formavam - passou a se chamar Ex-Quadrilha da Fumaça.

Ela se vale agora dos aviões do tráfico devolvidos aos traficantes na mesma ação de anulação de provas pela farofagem suprema, para contrabandear cigarros made in Paraguai, operar rotas turísticas para transporte de passageiros interessados em visitar plantações de maconha e instalações de refino de cocaína em diversas regiões do país.

Outro negócio rendoso dos marginais consiste em levar turistas para observar ações de desmatamento ilegal, de queimadas na Amazônia e Pantanal, caça de animais silvestres no Cerrado e sobretudo ações de garimpo ilegal em terras indígenas. A fila de interessados nesses passeios é imensa e só deverá diminuir quando o Supremo devolver aos traficantes os demais aviões apreendidos na operação Caça Jato, o que ocorrerá em breve. Dai também poderão operar rotas que contemplem o trabalho servil análogo à escravidão em propriedades de senadores, deputados, ministros e magistrados.

É mais um presente que o STF do B dá aos cristãos e ateus pagadores de impostos que não toleram fumaça, porque fumaça é sempre sinal de fogo, e que agora nem podem mais apreciar aqueles cigarrinhos de chocolate, os chocolápis e as moedas de chocolate, porque a fábrica que os fabricava faliu e o Supremo não fez nada para salvá-la. Da mesma forma, não faz nada para salvar as cigarras e menos ainda as abelhas. O que os togados salvam é outra coisa que, fumantes ou não, crentes ou ateus, todos sabem muito bem o que seja.