Todos agora sabem que a Suprema Corte — que nada tem de suprema — já não respeita a vontade do povo; e muitos juízes também não. Pelo contrário, a exemplo de Gilmar Mendes, eles agora zombam do povo. Zombam, e não zombam pouco não. É claro que existem exceções, alguns juízes são íntegros, respeitosos e de muito boa índole. Essa piada, porém, é dedicada àqueles juízes maus, que nos envergonham perante o mundo.
Há muito tempo atrás, um excelente arquiteto viveu numa cidadezinha. Do nome dele quase ninguém se lembra mais — muito menos eu, que tenho memória volátil. Mas, vamos dar continuidade à história:
— Homem honrado e de bom coração, ele gostava de ajudar as pessoas, principalmente os mais necessitados. Como fizesse casas espetaculares, ganhava muito dinheiro. Só que, às vezes, por achar que não necessitava de tanto, doava parte dos seus ganhos às instituições de caridade.
Eis que, numa certa manhã, sem que ninguém esperasse, a criatura morreu. Deu-se que, ao chegar lá cima, São Pedro, de tão cansado pelo excesso de trabalho, cometeu o engano de despachar a alma dele direto para o inferno.
Chegando no inferno, o nosso bom homem avaliou cuidadosamente as péssimas condições do lugar. E concluiu que o inferno precisava de uma grande reforma. Então, com a permissão do diabo ele se encarregou de pôr ar condicionado em todos os setores do inferno. Fez também grandes salas de recreação, além de grandes áreas de passeios, todas rodeadas de jardins com os mais variados tipos de flores. Pra não me estender além do necessário: depois da grande reforma, o inferno agora mais parecia um paraíso. E o diabo vendo tudo aquilo, ficou maravilhado.
Foi quando Deus soube da história e foi falar com o diabo:
— Estou sabendo que um arquiteto foi encaminhado para este lugar por engano. Quero a alma dele de volta, e já.
O diabo deu uma grande risada e replicou:
— Nada disso, de jeito nenhum. Pois fique sabendo que ele realizou grandes maravilhas por aqui. — Ele agora é meu.
E Deus muito zangado refutou:
— Seu nada! Porque o justo é ele morar no céu, nem que para isso Eu tenha que mover uma ação judicial reivindicando meus direitos.
E o diabo, depois de outra grande risada, respondeu:
— Quero ver onde vais encontrar um juiz pra julgar a tua causa, já que todos eles estão aqui no inferno.
Há muito tempo atrás, um excelente arquiteto viveu numa cidadezinha. Do nome dele quase ninguém se lembra mais — muito menos eu, que tenho memória volátil. Mas, vamos dar continuidade à história:
— Homem honrado e de bom coração, ele gostava de ajudar as pessoas, principalmente os mais necessitados. Como fizesse casas espetaculares, ganhava muito dinheiro. Só que, às vezes, por achar que não necessitava de tanto, doava parte dos seus ganhos às instituições de caridade.
Eis que, numa certa manhã, sem que ninguém esperasse, a criatura morreu. Deu-se que, ao chegar lá cima, São Pedro, de tão cansado pelo excesso de trabalho, cometeu o engano de despachar a alma dele direto para o inferno.
Chegando no inferno, o nosso bom homem avaliou cuidadosamente as péssimas condições do lugar. E concluiu que o inferno precisava de uma grande reforma. Então, com a permissão do diabo ele se encarregou de pôr ar condicionado em todos os setores do inferno. Fez também grandes salas de recreação, além de grandes áreas de passeios, todas rodeadas de jardins com os mais variados tipos de flores. Pra não me estender além do necessário: depois da grande reforma, o inferno agora mais parecia um paraíso. E o diabo vendo tudo aquilo, ficou maravilhado.
Foi quando Deus soube da história e foi falar com o diabo:
— Estou sabendo que um arquiteto foi encaminhado para este lugar por engano. Quero a alma dele de volta, e já.
O diabo deu uma grande risada e replicou:
— Nada disso, de jeito nenhum. Pois fique sabendo que ele realizou grandes maravilhas por aqui. — Ele agora é meu.
E Deus muito zangado refutou:
— Seu nada! Porque o justo é ele morar no céu, nem que para isso Eu tenha que mover uma ação judicial reivindicando meus direitos.
E o diabo, depois de outra grande risada, respondeu:
— Quero ver onde vais encontrar um juiz pra julgar a tua causa, já que todos eles estão aqui no inferno.