LIVRO-ME DO MAU HUMOR

É difícil suportar gente mal humorada. Por isso, mau humor não consta em minha agenda, livro-me dele todos os dias.

Há quem pense que esta alegria seja fruto de elementos estranhos ou de coisa que o valha. Quem pensa isto pouco me conhece, aliás o que bebo é um cálice de vinho por dia.

Nasci no dia da alegria, o galo cantou, avisou que o domingo era de sol e que meu time ganhara. Pah! é agora, pensei. Mãe, alivie que vou passar pra lá. E Passei!

Ah que bonito Lar o que encontrei.

Cresci sorrindo, quando não, gargalhando.

Formei outro Lar, no momento necessário. Outro Lar, sempre com L maiúsculo e neste também sempre rimos muito e cantamos.

Com licença, vizinha, Dona Dolores, mas continuo incapaz de segurar gargalhada. Aliás, sei que a senhora gosta dela.

Então, caminhemos com o riso e a canção, muito amor e violão. Rima pobre, eita coração!

Dalva Molina Mansano

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 18/09/2016
Código do texto: T5764927
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