Traiçãozinha virtual, que tal?

Oi, como sempre, estou tão solitária apesar de ter um pobre coitado comigo

Ele não é que nem você, é “maridão”, e agora só sobrou ser meu amigo

Preciso esquentar o meu coração com algo mais forte

Pode ser qualquer amigo bobo romântico, do sul ou do norte

Espero-te, mas deixa-me verificar se ele já está adormecido

Porque às vezes ele demora tanto para dormir que dou a ele um comprimido

Quando digo que ele é o meu carinho, estou me enganando

Fingindo vou vivendo sozinha e quase de solidão me esganando

Eu sorrio até bonitinho para disfarçar angústia tanta

Mas tenho que parecer esperta porque não sou nenhuma santa

Às vezes tenho que fingir outra vida pagando o meu pecado

E o que faço é premente, é urgente embora muito arriscado

E assim vou vivendo dando falsas esperanças de carinho

Exigindo sinceridade de bobos detalhes quando eu mesma engano o próprio maridinho

Mas os meus detalhes são mais importantes quando eu mando

Porque eu sou mulher e aqui eu exijo, eu demando

O importante é que os "outros" sejam sinceros e amigos

Porque eu posso ser falsa com aquele que divide a cama comigo

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 16/01/2016
Reeditado em 16/01/2016
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