Non Sense, Mancadas e Micos!

O Desligado - O cara era tão desligado, mas tão desligado que quando saía de casa sempre esquecia de desligar-se da tomada.

Orgulhoso - O sujeito entra na fila da torrada no hotel de luxo. Ao chegar a sua vez, depara-se com uma torradeira, eletrodoméstico que só tinha conhecimento pelos filmes americanos na televisão. Aproxima-se da torradeira, pega duas fatias de pão ao lado, coloca-as dentro do aparelho mostrando intimidade com o mesmo, e espera, espera, espera. Passam-se quase uns cinco minutos e nada das fatias pularem tostadas como ele via nos filmes, até que o um outro sujeito imediatamente atrás na fila, em inglês com sotaque americano, pede licença: 'Excuse me!' e pressiona para baixo uma pequena alavanca localizada na lateral do aparelho. O sujeito percebe a mancada, tremendo mico, pensou, mas não se dá por rogado e, rapidamente, diz em inglês terrível - 'No!, No!, No!' e volta pra cima com a alavanca. E, aguarda mais uns três minutos olhando as fatias novamente na superfície da torradeira, branquinhas e molinhas. Com a maior cara de pau apanha as fatias, coloca-as no prato e sai sem olhar para a fila enorme que deixara para trás.

O Incoveniente - O rapaz bem afeiçoado conhecera uma moça bonita num bar. Apresentaram-se um ao outro, a menina disse que se chamava 'Terezinha'. Papo vai, papo vem, a conversa estava bastante animada e tudo levava a crer que o jovem iria se dar bem com a garota bonita. Convite aceito para 'esticar' na boate ao lado do bar, no caminho, o rapaz já colocando o braço por sobre o ombro da moça diz-lhe que prefere chamá-la por Tereza, por achar o diminutivo Terezinha, um apelido muito feio; 'Tereza, sim, era um nome bonito', sacramentou. A moça delicadamente retira o braço do garoto sobre o seu ombro, para, olha bem em seus olhos e visivelmente chateada e constrangida lhe diz que o seu nome de batismo é Terezinha, mesmo! Dá meia volta, chama por uma amiga e some da vista do rapaz que deve continuar parado no caminho entre o bar e a boate até hoje!

O Inconveniente 2 - O vendedor estava na recepção de uma empresa que ele visitava com certa frequência. A mocinha que ficava na recepção além de bonita, era muito simpática. O rapaz muito discreto e até mesmo, tímido, para um vendedor, além dos cumprimentos devidos, era bastante econômico no papo de recepção. Mas, naquele dia, sentindo-se mais solto e consciente que pelo tempo de convívio de ambos ele já podia mostrar-se mais simpático e 'puxar mais papo' sem ser inconveniente ou mal educado com ela. Notou-lhe uma barriguinha interessante e considerou que esta seria a melhor deixa para o início de uma conversa bacana enquanto aguardava ser atendido. Sorrindo, sentado próximo à recepção, aproveitou que a moça ficara em pé, observando-lhe a barriguinha, abriu mais ainda o sorriso, olhou-lhe nos olhos e perguntou para quando era, passando a mão sobre a sua própria barriga para fazer-se mais simpático, mais chegado. A mocinha meio que sem jeito e com um sorriso amarelo, respondeu que estava 'era meio gordinha, mesmo!'

O tempo passou, ele continuou visitando a firma, ela continuava na recepção, ela emagreceu, depois voltou a engordar com a barriga crescendo cada vez mais por nove meses consecutivos, mas jamais arriscou novamente a tentar ser simpático com a moça. Por duas gestações consecutivas, o nosso vendedor jamais se aventurou novamente a fazer-lhe a temerária pergunta 'Para quando era?' A moça deve ter-lhe achado um grosseiro, inconveniente, antipático!

Grato por sua visita! Com exceção da primeira estória O Desligado, as outras duas são absolutamente verdadeiras. Se gostou, deixe um comentário para que eu possa retribuir-lhe a visita. Um belo dia lhe desejo! Abraços