STATUS: Em um relacionamento sério com a minha raquete de fritar pernilongo!

Bendita raquete elétrica de cabo longo

Eu feliz no meio do quarto fritando pernilongo

Passavam zunindo no meu ouvido

Eu mais feliz ficava fritando o atrevido

Vinham de 5 então querendo me enfrentar

Mas a raquete fazia o seu papel de torturar

Morram FDP que de hoje não vão passar!

Quando aterrissar na raquete o teu sangue quero cozinhar!

Escondam-se, esgueiram-se em minhas cortinas covardes idiotas

Ficarei te esperando como uma perfeita marmota

Vestido como um palhaço para dormir

Mas não durmo enquanto não vos afligir

Apaguei a luz então para disfarçar

Quando ouvi o seu grito de guerra: "Atacar!"

Mais que depressa acendi a luz de novo

E em uma risada louca voltei a os fritar

Numa batalha ensandecida de zun zun

Distribui raquetadas matando um por um

Vinham pela janela e pela porta

Me fazendo quase quebrar a raquete, deixando-a torta

E às 4 da manhã, exausto, o último puto consegui sucumbir

E desabei na cama vitorioso para dormir

Amanhã voltarão sedentos para beber o meu sangue, sem trégua

Mas estarei de prontidão para os fritar, seus filhos de uma égua!

Dedico essas mal traçadas (e cansadas) linhas para você minha raquete amada!

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 19/06/2014
Reeditado em 20/01/2016
Código do texto: T4850727
Classificação de conteúdo: seguro