Processo hilariante

O processo que condenou Jesus Cristo à morte de cruz foi um dos mais ridículos que já vi.

O "juiz" Pôncio Pilatos não viu nenhum crime em Jesus. A acusação era de que Ele se fez passar por Filho de Deus. Isso é crime? Nós também não somos todos filhos de Deus?

O mais engraçado é que se fosse hoje, haveria um crime muito mais grave: O exercício ilegal da medicina. Jesus Cristo curou uma mulher com fluxo sanguíneo incessante, mesmo sem ele ser ginecologista; curou um aleijado, sem ser ortopedista; curou um cego, sem ter diploma de oftalmologista; um surdo e um mudo, sem ser otorrinolaringologista, nem fonoaudiólogo. Curou dez leprosos, sem ser... nem sei qual é o especialista que cuida dos leprosos (um médico pode me ajudar).

Outro crime cheio de graça foi o a industrialização. Pois não é que ele não tinha registro no Ministério da Agricultura, nem era formado em química, e mesmo assim fabricou o melhor vinho de sua época, e, quiçá, de todos os tempos? Outra coisa: Nunca teve alvará de funcionamento para montar uma padaria, mas, assim mesmo, fabricou pães para uma multidão de milhares de pessoas. Que "criminoso" abençoado! Seus acusadores foram as pessoas mais estúpidas, mesmo sendo comandados pelos instrumentos de Satã, os demônios, cujo chefe é a "inteligência máxima". Que idiotas! Será que ainda tem gente que tem medo desses ridículos agentes do Diabo?

Quanto ao pretenso "juiz", que representava as potências terrestres contra os infinitos poderes celestes, poderia ter-se safado do processo, mas em vez de abrir mão dele, "lavou as mãos do sangue do justo". Que ridículo! Um justo que o juiz condenou à morte! E só lavou as mãos porque sua esposa tinha avisado a ele que não se metesse com aquele estranho réu! Cada detalhe do processo é um lance de humor.

Pode ser que Deus não ria do seu adversário, o Diabo, mas eu achei tudo superengraçado, ou simplesmente ridículo!

Há outra coisa ridícula no post-mortem de Jesus, mas isso será assunto para o próximo texto humorístico sobre este caso.

António Fernando
Enviado por António Fernando em 02/12/2013
Reeditado em 02/12/2013
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