somente a voz do silencio

O dia agonizou

Carregou o que era embrionário

A noite precipitou

Embalou o que crescia solitário

Um suspiro arquejado

dança a valsa do desencanto

Não há lágrima, dor ou pranto

Somente a voz do silêncio desencarnado

Nas veias do tempo

correm desejos desenfreados

pela aura dos sentimentos, fagocitados

bailam no compasso do último lamento

meus momentos vivem dentro sem que ninguem perceba

Cleurys
Enviado por Cleurys em 28/03/2013
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