PRESCRIÇÕES PARA PERDER PESO
(Ensaio humorístico tautográfico, com fundo de verdade)
Perder peso é, por princípio, problemático. Para perder peso e possuir padrões perfeitos, precisa parar de petiscar pães, pastéis, pastas, pizzas e pratos pesados por períodos permanentes. Parcimônia nos pedidos de pitéus. Prefira pequenas porções de proteínas, pequenos pratos, pitangas e peras. Pare de pedir presuntos e pernis de porco. Proibido paneladas, polentas, purês, paellas, panetones, paios, picados e patês. Para pré-pastos, providencie picles e pepinos. Prato principal: peixe. Para pós-pastos, parcos picolés e poucos pedaços de pudim. Preferindo, pêssego pode. Por paradoxal possa parecer, pessoas prósperas perdem pouco peso. Por que? Principalmente por persistirem preferindo pratos proibidos, por puro prazer. Pessoas pobres podem perder peso por passarem por precisões prementes e permanentes. Pafúncio Perdigoto, pomposo político do Paraguai, primo de proeminente presbítero protestante da Patagônia, pereceu precocemente no patíbulo dos prolíferos pratos patogênicos, por pseudorexia, permitindo-se polissacarídeos, polissintéticos e polissaturados de proteínas perversas. Pobre patriarca do pantagruelismo! Punido pelos purgantes dos próprios pratos predatórios! Por pecados parecentes, Pantaleão Pirineu, prodigioso pesquisador e paleontólogo peruano, possuía privilegiado peso e padecia de pólipos pedunculados no piloro e pancreatite pertinaz. Penélope Pires, prendada professora de Português do Pará, perdeu padrões de peso proporcionais às preferências praticando pratos proteinados de peixe. Planeje pratos parecidos: pirarucu, piracanjuba, piracatinga, piracirica, piau, piraji, pirajuba, piramutada, pacamão, piraúna, pirapeba, pargo, pescada, pintado, piraputanga e piaba, pratos pitorescos, porém plenos de proteínas puras e polivalentes. Profusão de peixes e, por precaução, pouco pirão! Pode por pimenta. Possibilidades de, por um piscar de pálpebras, perder perniciosos e plurais pneus!!! Portanto, providencie peixes e pepinos para prevenir perigos da pança protuberante e para perda potencial de peso. Por prevenção, pedale, pedale, pedale e pratique pedalinho, perfeito para pranificar e purificar os pulmões. Preciosas práticas: pratos pequenos, písceos, proteínas parametrizadas, pólen de plantas – próprio para prevenir polenoses – périplos por prados, planícies e planaltos, propiciando perder precisos padrões de peso. Pratique pentatlo e... pensamento positivo. Peso pena, poderás passarinhar pelas paisagens paradisíacas do planeta, pluma planando em plena primavera, parecença e prelúdio de primícias de prosperidade, plenitude, paz e prazer!
PS: Parabéns pela paciência. Precavido, porém, peço-lhes perdão por perpetrar palavras parelhadas e pronunciadas em polifonias puramente no pê. Perdoem-me se pareci prolixo.
(texto de autoria de José de Castro, poeta e prosador de plantão...rssssssss)
(Ensaio humorístico tautográfico, com fundo de verdade)
Perder peso é, por princípio, problemático. Para perder peso e possuir padrões perfeitos, precisa parar de petiscar pães, pastéis, pastas, pizzas e pratos pesados por períodos permanentes. Parcimônia nos pedidos de pitéus. Prefira pequenas porções de proteínas, pequenos pratos, pitangas e peras. Pare de pedir presuntos e pernis de porco. Proibido paneladas, polentas, purês, paellas, panetones, paios, picados e patês. Para pré-pastos, providencie picles e pepinos. Prato principal: peixe. Para pós-pastos, parcos picolés e poucos pedaços de pudim. Preferindo, pêssego pode. Por paradoxal possa parecer, pessoas prósperas perdem pouco peso. Por que? Principalmente por persistirem preferindo pratos proibidos, por puro prazer. Pessoas pobres podem perder peso por passarem por precisões prementes e permanentes. Pafúncio Perdigoto, pomposo político do Paraguai, primo de proeminente presbítero protestante da Patagônia, pereceu precocemente no patíbulo dos prolíferos pratos patogênicos, por pseudorexia, permitindo-se polissacarídeos, polissintéticos e polissaturados de proteínas perversas. Pobre patriarca do pantagruelismo! Punido pelos purgantes dos próprios pratos predatórios! Por pecados parecentes, Pantaleão Pirineu, prodigioso pesquisador e paleontólogo peruano, possuía privilegiado peso e padecia de pólipos pedunculados no piloro e pancreatite pertinaz. Penélope Pires, prendada professora de Português do Pará, perdeu padrões de peso proporcionais às preferências praticando pratos proteinados de peixe. Planeje pratos parecidos: pirarucu, piracanjuba, piracatinga, piracirica, piau, piraji, pirajuba, piramutada, pacamão, piraúna, pirapeba, pargo, pescada, pintado, piraputanga e piaba, pratos pitorescos, porém plenos de proteínas puras e polivalentes. Profusão de peixes e, por precaução, pouco pirão! Pode por pimenta. Possibilidades de, por um piscar de pálpebras, perder perniciosos e plurais pneus!!! Portanto, providencie peixes e pepinos para prevenir perigos da pança protuberante e para perda potencial de peso. Por prevenção, pedale, pedale, pedale e pratique pedalinho, perfeito para pranificar e purificar os pulmões. Preciosas práticas: pratos pequenos, písceos, proteínas parametrizadas, pólen de plantas – próprio para prevenir polenoses – périplos por prados, planícies e planaltos, propiciando perder precisos padrões de peso. Pratique pentatlo e... pensamento positivo. Peso pena, poderás passarinhar pelas paisagens paradisíacas do planeta, pluma planando em plena primavera, parecença e prelúdio de primícias de prosperidade, plenitude, paz e prazer!
PS: Parabéns pela paciência. Precavido, porém, peço-lhes perdão por perpetrar palavras parelhadas e pronunciadas em polifonias puramente no pê. Perdoem-me se pareci prolixo.
(texto de autoria de José de Castro, poeta e prosador de plantão...rssssssss)