HUMOR – Na Lotérica!
Por incrível que pareça, e não é de se admirar, existe muita gente que ainda não jogou nesses sorteios da Caixa Econômica Federal. Outros há que mesmo apostando de nada entendem; assinalam os números, por exemplo, e seja lá o que Deus quiser. Aliás, saber fazê-lo pra quê se as “bolinhas” são retiradas na sorte!
Ontem mesmo, ao remunerar um cidadão por haver pego minha maleta e levá-la até o meu carro, numa curta distância, eu o gratifiquei com cinco reais, no que ele me agradeceu sobremaneira.-- Pegue esse dinheiro e faça uma fezinha na Mega Sena, que hoje é dia de sorteio, eu o dissera. – Eu não senhor, prefiro tomar uma cachaça e o resto arriscar na banca do bicho.
Esse jogo é de uma tradição enorme aqui no país e embora tenha sido perseguido pela polícia nunca houve jeito de baní-lo dos costumes populares. É que os “banqueiros” são tidos como pessoas boas, que fazem bem às comunidades; que fornecem ajuda para tratamento de saúde aos cambistas e familiares, melhor até do que o SUS; que nunca deixam de pagar os prêmios, etc.
Contam os amigos do mundo do domínio público, aqui traduzida em nossas palavras (existem causos que você ouve mil vezes e continua achando engraçado), que uma deficiente visual estava numa dessas lotéricas para fazer o seu joguinho de todas as semanas, sempre nos mesmos números, pois tinha absoluta certeza de que um dia eles formariam a combinação e ela abocanharia uma boa bolada.
Era o último dia das apostas, o estabelecimento estava apinhado, atochado mesmo. Dois compadres, completamente leigos na matéria, matutavam na escolha dos números a serem cravados. Um deles, muito pensativo, dissera ao companheiro: “Falta marcar apenas um dezena, mas estou numa dúvida medonha, o que você me aconselha? -- Sabe de uma coisa compadre, meta na cega mesmo! – E ela: “Na ceguinha aqui não, tão doidos é...
Em revisão.