HUMOR – Na barbearia!

 

            Assim como nos salões de cabeleireiros de mulheres, onde as fêmeas se transfomam nas mais belas pessoas do mundo, e o são, nas barbearias, que mais se dedicam aos homens, a movimentação é farta e o comentário acerca da vida dos outros, de fofocas enfim, é uma constante, sendo, inclusive, um bom local para se contar piadas de salão.

            Aqui pelo interior de Pernambuco ainda existem os famosos barbeiros (aquele bichinho transmissor da doença de chagas, também), e o fato ocorreu, segundo conta o domínio popular, numa cidade do sertão brabo, onde a seca predomina, eis que nessa região quando não se morre de sede morre-se afogado, isso quando São Pedro resolve mandar seus temporais de vez em quando.

            Num belo sábado, a única barbearia que funcionava na mesma rua da feira comunitária, estava abarrotada de clientes. A conversa seguia deveras animada, cada um que contasse uma história, uma piada, uma anedota, enfim todos tinham suas novidades pra falar. Bom demais para aliviar o estresse da semana.

            Cabecinha calado estava calado ficara. Somente lendo seu jornal. Todavia, houve um assunto que o chamou atenção: Justamente quando uns fregueses metidos a serem dungas contavam suas façanhas eróticas e sexuais. – Lá em casa eu faço de três a quatro vezes por dia, falara um. -- Pois eu nunca deixei de beliscar cinco vezes, dissera outro. – Mas em compensação quando não faço duas vezes logo pela manhã e duas à noite, minha mulher fica com a moléstia dos cachorros comigo, concluíra um terceiro senhor.

            O danado do Cabeça, doidinho que era, resolveu entrar na conversa: “Eu não queria falar não, mas fiquem sabendo que quando eu consigo mandar uma tijolada por mês me dou por muito satisfeito...fizera uma pausa e...assim mesmo quando tomo o meu xarope especial”. Todos se admiraram com aquela declaração logo do cabra mais safado que havia no lugar.

            Depois de seu depoimento espontâneo, o pobre do Cabecinha voltou à cadeira e prosseguiu na leitura do folheto local, sim porque aquilo não era um jornal. E na medida em que iam saindo os atendidos passavam perto dele e perguntavam baixinho pra não dar o que falar: Como é mesmo o nome desse xarope mágico que você toma?

 

Em revisão.

Qualquer semelhança é mera coincidência.

Imagem: INTERNET - Google.

ansilgus
Enviado por ansilgus em 19/05/2010
Código do texto: T2265827
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